O rugir das MotoGP ecoou no traçado Alemão, fazendo saber que as coisas estavam prestes a tornar-se sérias no Sachsenring. Márquez não perdeu tempo em asserir o seu domínio de há 9 anos a esta parte, colocando –se à frente, mas os seus rivais previsíveis logo apareceram também a seguir com tempo muito competitivos:
Primeiro Rins, seguido de Quartararo e Valentino Rossi, determinado a inverter a má sorte recente, encimaram a tabela, com Viñales, Miller e Crutchlow nos lugares seguintes…
As Ducati oficiais pareciam não estar a impressionar, quando a 30 minutos do final Dovizioso saltou para 4º, baixando Rossi e todos os outros um lugar.
Uma réstia de esperança para o campo da KTM vinha da presença de Pol Espargaró em 8º, logo a seguir 9º, e Iannone na Aprilia completava o ramalhete de marcas no Top 10.
Viñales estava à carga, e um par de minutos depois vem colocar-se à frente de Dovi, estando os primeiros 9 todos a menos de 1 segundo do líder Márquez que por essa altura tinha uma volta rápida de 1:21.464 na Honda Repsol que comanda o campeonato.
Entre Crutchlow e Espargaró não havia nada, 19 milésimas, tornando palpável quase a hipótese da moto austríaca ascender de novo ao 8º lugar, o que aconteceu a 19 minutos do fim da sessão.
Só que Iannone tinha outras ideias e passa, também ele, o tempo do Inglês da Honda LCR, ficando agora em 8º e remetendo Espargaró para 10º, todos agora a roda a menos de 1 segundo da frente.
A 2 minutos do final, porém, dá-se uma reviravolta e é Quartararo, que já tinha previsto que, com uma semana mais de descanso, o braço o incomodaria menos aqui, a saltar para a frente, com 1:21.390, acompanhado por Valentino Rossi, que salta para terceiro, mesmo assim a 0,5 segundo de Márquez.
Atrás, Nakagami vem tirar Espargaró do Top10, colocando 3 Honda, com Crutchlow agora em 10º, no Top 10.
Miguel Oliveira, entretanto, acabaria em 19º a 1,372 segundos da frente, o que pode ser considerado um excelente começo.
