WSBK: Sam Lowes no Mundial de Superbike com a Marc VDS

Sam Lowes participou no Campeonato do Mundo de Moto2 durante nove anos e em 2020 terminou em terceiro na geral. Em 2024 competirá pela primeira vez no Campeonato do Mundo de Superbike com a equipa Marc VDS.

O piloto britânico de 33 anos vai pilotar uma Ducati Panigale V4R. Assim, na próxima temporada veremos Sam, irmão gémeo do piloto de fábrica da Kawasaki, Alex Lowes, no Mundial de Superbike pela primeira vez. O campeonato também é novo para a Marc VDS. Depois do MotoGP, Moto2, Moto3 e MotoE, este será o quinto campeonato em que a equipa sediada na Bélgica participa.

“Para o primeiro teste não teremos a nossa moto, estaremos lá com a equipa de testes da Ducati”, disse Marina Rossi, diretora da equipa Marc VDS e esposa de Lowes. “Para o Sam será a primeira vez na sua vida numa superbike. Temos que garantir que ele fique calmo. Ele será super rápido com essa moto, mas não conhece alguns circuitos. A nossa moto será montada pela Ducati até ao final de dezembro e receberemos todo o material em março.”

A equipa Marc VDS Superbike ficará alojada no espaço da equipa de Moto2 na Bélgica e Lowes terá como chefe de equipa o experiente Giovanni Crupi, que anteriormente trabalhou como técnico sénior da equipa de testes Ducati Superbike.

No que diz respeito ao orçamento, Marina Rossi não fala muito.

“Tentamos não desperdiçar dinheiro. Faremos isso da maneira típica da VDS, prestando atenção à boa qualidade e também garantindo que as pessoas estão bem. O conforto é importante e por isso vamos nos certificar sempres de que nosso hotel esteja o mais próximo possível de cada circuito. O grupo de gestão em SBK será o mesmo da Moto2. Ainda não sei em quantas corridas de Superbike iremos participar. No primeiro ano queremos aprender e por isso não estabelecemos metas.”

A diretora da equipa  não vê conflito de interesses como esposa do piloto Sam Lowes. “O stress é o mesmo. O que queremos é atuar – seja para o meu marido ou não. O nosso grupo de gestão é composto por várias pessoas, por exemplo deixo as negociações salariais para terceiros.” Conclui Marina Rossi.

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