MotoGP, Cinco coisas que aprendemos com os testes de Portimão

Por a 15 Março 2023 11:30

A pré-época de 2023 ficou concluída no último fim de semana e a próxima vez que os pilotos de MotoGP vierem para a pista já será em contexto de Grande Prémio de Portugal. O site do MotoGP destaca cinco conclusões que podem ser retiradas dos testes.

A primeira é a força da Ducati. 12 pilotos conseguiram bater o recorde da pista de Portimão que pertencia ao italiano, mas apenas Pecco chegou ao segundo 37. 1:37.968 foi o tempo que o colocou 296 milésimos à frente do segundo classificado Johann Zarco, com o próprio campeão do mundo a sentir-se confiante, a avaliar pelas suas palavras. A marca italiana em geral parece estar forte, com Luca Marini, Marco Bezzecchi, Enea Bastianini, Álex Márquez e Jorge Martín também todos dentro do top-10.

Mas Fabio Quartararo parece ter-se aproximado. O francês parecia frustrado durante a maior parte da pré-temporada, porque, apesar de a Yamaha ter mais potência no seu motor, não existia ritmo com pneus macios. Mas foram vistas melhorias no último dia, com as afinações de 2021 a ajudarem Quartararo a terminar no terceiro lugar. A sua simulação de sprint também estava entre as melhores, havendo um ar de alívio do seu lado da garagem.

A Aprilia também teve testes positivos. Raúl Fernández e Miguel Oliveira estão a desfrutar da vida na nova equipa, enquanto Aleix Espargaró e Maverick Viñales também gostam dos upgrades que foram introduzidos nas suas motos. Existe alguma preocupação com Espargaró depois do arm pump que sofreu em Barcelona, levando-o a ser operado, mas Aleix não parecia muito alarmado. Um décimo, 11.º, 12.º e 16.º lugares não refletem bem as posições da Aprilia na ordem competitiva, com Oliveira e Fernández a caírem na última tarde de testes. É expectável que vários destes pilotos estejam a lutar lá na frente.

Na KTM, depois de uns testes de Sepang que ficaram abaixo das expetativas, as coisas melhoraram em Portimão. Brad Binder subiu ao nono lugar da tabela de tempos, assinalando o progresso que foi feito. Francesco Guidotti revelou que nada de novo foi trazido pela equipa para os dois dias de testes, com os pilotos a procurarem as melhores afinações. O time attack de Brad Binder foi animador, e, apesar de Jack Miller estar a demorar mais a adaptar-se, também não pareceu muito descontente.

A Honda também sentiu que deu um passo em frente, apesar de ainda estar longe daquilo que pretende. A tabela de tempos não dá grandes motivos para sorrir e Alberto Puig admite que há muito trabalho para fazer, mas Marc Márquez disse que teve “a melhor sensação” da pré-época no último dia. O espanhol parece estar de volta à melhor forma, revelou que a sua simulação de sprint correu bem e disse que ele e Joan Mir estão a puxar na mesma direção. De resto, Mir, Márquez e Rins ficaram separados por apenas 20 milésimos na tabela. Apesar de não estarem a lutar na frente, o cenário não é tão catastrófico como poderia ser.

Falta saber se todos estes sinais se vão confirmar quando chegar o Grande Prémio de Portugal, primeira prova do campeonato do mundo, já daqui a uma semana e meia.

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