Maverick Viñales voltou a falar recentemente sobre a sua saída repentina da Yamaha em 2021, revelando numa entrevista citada pelo jornal espanhol AS que a decisão lhe custou mais de 15 milhões de euros. O piloto espanhol, que abandonou a equipa oficial da marca japonesa antes do final da temporada, admitiu que a separação foi mais do que desportiva, pois também teve consequências económicas importantes.
Naquela altura, Viñales atravessava um período turbulento com a Yamaha, com desacordos internos e resultados abaixo das expectativas. A tensão culminou após o GP da Estíria, onde o piloto foi suspenso por supostamente forçar intencionalmente o motor da sua M1. Pouco depois, foi anunciado o fim do contrato «por mútuo acordo».
Agora, com alguns anos de distância, Viñales afirma que a decisão foi pessoal e necessária para preservar o seu bem-estar emocional e a sua motivação como piloto, mas reconhece o enorme impacto económico que sofreu ao sair antes do fim do contrato, que era válido até ao final de 2022.
– Deixei a Yamaha em 2021 e tinha um contrato para 2021 e 2022. Quando deixei a Yamaha, abri mão de, se somar tudo, cerca de 17 milhões [de euros] nesses dois anos. Oito e oito mais a Monster [Energy] e outras coisas que eu tinha. Abri mão de muita coisa.
















