Concluídos os testes de Sepang, é hora de resumir o que cada fábrica trouxe para experimentar e ver se foram bem-sucedidos ou não. No caso da Ducati, não houve grandes atualizações, lembrando que já eram dominantes em 2022.
Houve pequenos ajustes no campeão do ano passado, com Jorge Martín a testar um novo motor que sentiu que é um bom passo em frente. Francesco Bagnaia e Enea Bastianini, por seu lado, comentaram que a diferença entre o novo motor e aquele em que já corriam é mais pequena.
Em termos do pacote aerodinâmico da Ducati, as asas da carenagem da frente são maiores e a forma da carenagem da frente também difere da GP22 – é mais estreita e ligeiramente mais alta. Foi na carenagem lateral que a Ducati jogou mais.
No teste de Valência, tinham trazido a aerodinâmica de efeito solo da Aprilia. Em Sepang, vimos uma versão atualizada da interpretação da Ducati. Nas últimas duas épocas, vimos os pilotos da Ducati a pilotarem com condutas que lhes permitiam que a Desmosedici fosse mais agradável de controlar. O benefício das carenagens maiores é que reduzem o arrasto – algo que as condutas não fazem. Vai ser interessante ver que direção é que a Ducati escolhe nesta área.
