Miguel Oliveira prepara-se para disputar o Grande Prémio de Aragão, onde acredita que pode ser competitivo. O português ficou satisfeito com o teste que realizou em Misano, dizendo que espera disputar posições de topo. Oliveira falou ainda da reação dos elementos da KTM à sua saída, dizendo que todos lhe desejaram sorte para o futuro.
“Depois dos testes, acabei por ser bastante rápido e consegui encontrar, dentro das peças que temos, algum setting mais competitivo em Misano. Aragão sempre foi uma pista onde, de um ano para o outro, sempre perdemos um bocadinho mais de aderência, e é sempre um desafio chegar aqui e colocar logo a mota preparada para ir rápido. Mas acredito que, este ano, já com toda a experiência que temos de anos anteriores, podemos chegar a Aragão com possibilidades de fazer uma corrida bastante competitiva. Em relação ao que podemos ambicionar, deixo tudo em aberto, venho preparado para disputar posições de topo, assim que começamos a sexta-feira a trabalhar logo em direção a esses lugares”, disse, em declarações à Sport TV.
“Em relação à temperatura, vai estar bastante normal em relação àquilo que Aragão nos tem habituado ao longo dos anos. Talvez o único fator a ter de ser levado em conta mais seriamente será o vento, que vai estar um pouco mais forte durante as manhãs até ao meio-dia. Temos de nos adaptar a essas condições, Aragão é um circuito onde passamos muito tempo inclinados com a mota, onde temos curvas de entrada bastante rápida, portanto temos de ter esses fatores em conta e encontrar um bom compromisso entre o equilíbrio da mota e aquilo que podemos fazer”, referiu.
“Desde início que todos se mostraram tristes e felizes ao mesmo tempo. Tristes por sair do projeto, mas felizes pela decisão que eu tomei para o futuro. Fazem todos muita força para que o futuro me corra bem e isso é excelente, porque foi uma relação construída ao longo dos anos, muito sólida e muito boa, com toda a gente na equipa, isso é muito gratificante. Para este ano, o objetivo é claro, queremos disputar as posições dentro do top-10 do campeonato, estamos próximos e apenas saí na última corrida do top-10. Acreditamos muito no potencial que temos para, nestas três corridas seguidas, darmos uma boa força nos pontos e subirmos um bocadinho”, declarou.
“São três corridas que, fisicamente, serão corridas duras, porque vamos acabar Aragão e teremos uma viagem super longa até ao Japão, onde vamos disputar a corrida de Motegi, e depois vamos viajar de novo algumas horas para a Tailândia, onde vai ser um desgaste acumulado de duas corridas, num ambiente bastante mais duro, com todo o calor e humidade. Psicologicamente, ter aqui o apoio extra da família é sempre bom, é uma oportunidade mais simpática a nível de logística de que as meninas venham acompanhar o papá à corrida. Vamos ver se em Valência será a próxima”, concluiu.
