Foi a bordo de um T-38 Talon – idêntico aos que tradicionalmente sobrevoam a reta de Austin antes do início do GP das Américas no domingo – que o Diretor de Equipa da Prima Pramac Yamaha, Gino Borsoi, teve a oportunidade única de experimentar um voo de treino.
Depois de terminar esta breve aventura aérea, a equipa Prima Pramac Yamaha MotoGP prepara-se agora para a terceira corrida da época num dos circuitos mais emblemáticos do calendário.
Em declarações para a imprensa da Prima Pramac Yamaha, Gino Borsoi falou sobre o que espera do fim de semana e da sua equipa no circuito das Américas.
– Estou extremamente agradecido por esta incrível oportunidade que me foi dada pela 89ª Esquadrilha de Treino de Voo como parte do programa ENJJPT. Voar com o T-38 Talon foi a experiência mais espetacular da minha vida. Exige muito fisicamente e, para alguém como eu, que nunca tinha enfrentado um desafio destes, os primeiros minutos foram mais de resistência do que de prazer. Mas depois de nos adaptarmos, as sensações são verdadeiramente únicas. Se tivesse de destacar o aspeto que mais me impressionou, não foi a aceleração, mas sim as longas curvas de alta gravidade em voo. Nesses momentos, temos de nos concentrar na respiração, envolver o núcleo e empurrar com as pernas. É incrivelmente exigente e, ao mesmo tempo, fascinante. Apesar das suas diferenças, a aviação e o motociclismo têm pontos em comum: tecnologia de ponta, disciplina e treino rigoroso. Agora, uma coisa é certa: também quero ser piloto na minha próxima vida, mas desta vez, um piloto de caça. Por agora, porém, a minha atenção está virada para a próxima corrida com a equipa Prima Pramac Yamaha MotoGP no Grande Prémio das Américas.
Acrescentou ainda sobre Miguel Oliveira: ‘Infelizmente, não vamos ter o Miguel connosco, pois ele está a recuperar em casa depois da queda em Termas de Río Hondo. Todos nós esperamos vê-lo de volta o mais rápido possível. Para o Augusto, não vai ser um fim de semana fácil – COTA é uma pista exigente e ele ainda tem pouca experiência com a YZR-M1. Contudo, como equipa, vamos fazer tudo o que pudermos para o ajudar a adaptar-se rapidamente e ser o mais competitivo possível. Quanto ao Jack, Austin tem sido uma pista forte para ele no passado, e a sua experiência também será importante para ajudar os engenheiros da Iwata a continuar o desenvolvimento e progresso da Yamaha.’