MotoGP: Pedrosa regressa às vitórias no território de Rossi
O piloto da Honda foi o oitavo vencedor diferente nas últimas oito provas do Mundial. Pedrosa conquistou o GP de San Marino e de Riviera de Rimini e com isso subiu pela primeira vez esta época ao lugar mais alto do pódio. Partindo da oitava posição, o piloto espanhol imprimiu desde o início da corrida um ritmo forte estabelecendo pelo meio o recorde da volta mais rápida (1m32.979s) em corrida de MotoGP no traçado de Misano. Com este ritmo veio naturalmente a subida na classificação geral. A chegada ao primeiro lugar deu-se a sete voltas do fim, quando ultrapassou Valentino Rossi que vinha a liderar a corrida desde o início da segunda volta.
A partir deste momento, Pedrosa continuou no seu impressionante ritmo, o que permitiu guardar uma vantagem confortável e estar a salvo de qualquer investida por parte de Valentino Rossi. Uma vitória importante para Dani Pedrosa, que pese embora já ter garantida a sua continuidade na Honda para 2017 tem estado aquém das expectativas nas últimas corridas. Com este triunfo, o piloto da Honda manteve a tradição de vencer desde o seu ano de estreia na classe rainha, 2006, pelo menos uma corrida.
Quanto a Valentino Rossi teve de se contentar com o segundo lugar para desilusão dos muitos fãs presentes no circuito de Misano. Jorge Lorenzo foi o primeiro líder da corrida, mas no final quedou-se pela terceira posição. O piloto da Yamaha, que partiu da pole, regressou aos pódios e colocou um ponto final nos maus resultados que apresentou nas últimas duas corridas. Marc Márquez nunca demonstrou argumentos para lutar pela vitória e com isso fechou a corrida no quarto posto, curiosamente a mesma posição que havia ficado há uma semana em Silverstone. Na luta pelo título, o bicampeão do Mundo de MotoGP cedeu sete pontos ao segundo classificado, Valentino Rossi, pelo que os dois pilotos estão agora separados por 43 pontos.
O herói do fim de semana passado, Maverick Viñales, foi quinto numa corrida em solitário para o piloto da Suzuki. Seguiram-se os dois homens da Ducati, Andrea Dovizioso, e o wildcard, Michele Pirro, que apesar de ser o piloto de testes da insígnia italiana esteve bastante bem ao longo do fim de semana. Cal Crutchlow foi oitavo e o melhor piloto satélite em prova. Nota ainda para o bom desempenho de Álvaro Bautista. O piloto da Aprilia foi 10º e pela primeira vez esta época terminou duas corridas no top 10 confirmando a evolução da RS-GP.
A próxima jornada do Mundial é o GP de Aragão, que se irá realizar no fim de semana de 24 e 25 de setembro.
Classificação:
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1
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26
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D. PEDROSA
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43:43.524
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2
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46
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V. ROSSI
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+2.837
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3
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99
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J. LORENZO
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+4.359
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4
|
93
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M. MARQUEZ
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+9.569
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5
|
25
|
M. VIÑALES
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+15.467
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6
|
4
|
A. DOVIZIOSO
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+19.676
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7
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51
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M. PIRRO
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+22.936
|
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8
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35
|
C. CRUTCHLOW
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+25.702
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9
|
44
|
P. ESPARGARO
|
+27.155
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10
|
19
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A. BAUTISTA
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+33.968
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11
|
9
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D. PETRUCCI
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+39.206
|
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12
|
6
|
S. BRADL
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+39.967
|
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13
|
8
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H. BARBERA
|
+42.997
|
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14
|
50
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E. LAVERTY
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+49.450
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15
|
45
|
S. REDDING
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+54.379
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16
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68
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Y. HERNANDEZ
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+1:05.072
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17
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53
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T. RABAT
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+40.387
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Dani de se tirar o chapéu. Completamente “on fire”, a corrida toda de trás para a frente, recordes de volta a torto e a direito, e isto com pneu soft na frente quando outros até levaram o hard… que não só aguentou até ao fim como deu para aumentar a vantagem. Impressionante até nas ultrapassagens. Rossi esteve também em grande e tinha a corrida controlada, mas Pedrosa veio do nada com um andamento que não dava mesmo para conter. Estragou-lhe assim a festa caseira, mas notou-se que não levaram a mal, foi uma “remontada” épica, digna do próprio Vale. Vitória bem merecida, pelo piloto e pela pessoa que é.