Neste início de semana a Kalex esteve presente no circuito Ricardo Tormo, em Valência, para colocar pela primeira vez em pista o seu chassis para 2019 equipado com o motor Triumph – ainda longe da especificação final – que no próximo ano toma o lugar do propulsor Honda como motor oficial da categoria intermédia do Mundial.
No entanto o mau tempo fez das suas, pelo que o piloto de testes da Kalex, Jesko Raffin, apenas conseguiu rodar na passada segunda feira. Uma contratempo que obrigou o fabricante alemão a terminar mais cedo os ensaios, situação que logicamente nunca é desejada.
Mesmo assim e segundo o comunicado oficial da Kalex, Raffin conseguiu rodar em 1m36.6s, tempo que fica a quase dois segundos do recorde da volta mais rápida neste circuito em Moto2 e que naturalmente atiraria o piloto suíço para o final da grelha de partida do último GP da Comunidade Valenciana. No entanto estamos na fase inicial deste projecto, pelo que a margem de progressão promete ser muito interessante.
“Após cinco voltas o Jesko transmitiu a todo o staff que a moto tinha as sensações de uma Kalex. Foi um grande alívio para todos, pois é para isto que trabalhamos. Apenas utilizámos componentes ‘standard’ ao nível do motor, embraiagem e eletrónica, mas mesmo assim conseguimos rodar em 1m36.6s, o que é um bom tempo de referência. Com estes componentes atingimos um nível que só pensaríamos chegar em testes futuros com este material. Claro que gostaríamos de ter acumulado muitos mais quilómetros, mas para um começo não esteve mal. Agora não faz sentido pensar em mais testes porque temos de esperar pela chegada do módulo de gestão eletrónica para este motor”, explicou um dos principais responsáveis da Kalex. Alex Baumgärtnel.
