Miguel Oliveira: “Aceitei o projecto da KTM para me afirmar no Moto2”

Por a 13 Março 2017 18:58

Decorreu hoje na Loja Miguel Oliveira – Fan Club, que será inaugurada amanhã no Fogueteiro, a apresentação do projecto desportivo do novo recruta da Red Bull KTM Ajo para a temporada de 2017 do Mundial de Moto2, naquele que será o segundo ano do português na categoria intermédia do Mundial.

Embalado pelo excelente resultado – foi o terceiro mais rápido – nos testes oficiais de Jerez realizados na passada semana o vice-campeão do mundo de Moto3 em 2015 não esconde que as expectativas estão “altas” e que o bom desempenho em Jerez poderá ser um “indicador positivo do que será o início de temporada, pois a equipa está a trabalhar muito para termos um bom começo de época”.

Contudo Miguel Oliveira não deixa de manter os pés no chão não obstante o recente bom desempenho, que não deixou de impressionar o luso. “É verdade que tudo correu melhor do que estava à espera. Em novembro estávamos muito preocupados com aquilo que seria o início dos testes. A equipa fez um excelente trabalho e adaptou a moto à minha pilotagem. Acabou tudo por encaixar bem. Porém não quero criar expectativas falsas e tenho a certeza de que neste caminho vão surgir muitos obstáculos”.

Obstáculos esses que segundo o próprio irão já chegar no final da semana, quando Oliveira viajar até ao circuito de Losail, palco que vai receber os derradeiros testes da pré-época e que uma semana depois irá acolher o primeiro Grande Prémio da temporada. “No Qatar vamos já encontrar alguns problemas. Teremos menos tempo de pista para afinar a moto e vamos rodar com pneus diferentes daqueles que foram utilizados em Jerez. Para além disso as condições da própria pista são também muito diferentes, pois esta apresenta menos aderência”.

Apesar de estar ciente que tem em mãos uma “oportunidade única”, Miguel Oliveira sabe também que um salto para a estrutura da KTM no MotoGP dependerá sempre dos “resultados obtidos em Moto2”. “Quando aceitei este projecto foi para ter atrás de mim uma equipa e uma moto em que me pudesse afirmar nesta categoria. Um piloto em regra geral quando é rápido em Moto2 é um bom indicador daquilo que poderá ser no MotoGP. Quero aprender o máximo possível durante o ano e trazer para casa bons resultados, que é isso que a KTM espera”, sentenciou o único piloto português a competir no mais importante campeonato de motociclismo de velocidade.

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