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As mais belas motos de GP, 4: A Paton

Paulo Araújo por Paulo Araújo
29 Dezembro, 2020
em Autosport, Destaque Homepage, Extreme Enduro, Moto GP
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As mais belas motos de GP, 4: A Paton

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Nascida da teimosia e paixão de um homem  pela competição, a Paton foi durante anos a única moto artesanal na grelha das 500

A Paton foi a primeira a produzir em 1976 a arquitetura em “V” com uma cambota única

As origens da Paton remontam a 1957, quando Giuseppe Pattoni (acima com o filho Roberto) e Lino Tonti aproveitaram material de corrida da falida Mondial para fazer a sua própria moto e equipa.

Pattoni impulsionou o desenvolvimento de um novo motor, um bicilíndrico de  250cc, que nasceu em 1962 e poucos meses depois, conquistou o terceiro lugar no TT da Ilha de Man com Alberto Pagani.

Em 1958, um jovem chamado Mike Hailwood chegou em 7º lugar com a Paton 125 na sua estreia na Montanha.

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Nos dois anos seguintes, o motor, reconhecido como a obra-prima de Giuseppe Pattoni, seria modificado, primeiro até 350cc e, finalmente, para 500cc e com esta versão, foi campeão italiano montado por Angelo Bergamonti e também conseguiu bons pódios em várias corridas do campeonato mundial.

A abertura da década de 60 encontra a Paton 500cc de 4 tempos em forma continuando a sua carreira tanto em Itália como no estrangeiro, com desenvolvimento técnico contínuo: em primeiro lugar, a cabeça de 4 válvulas torna-se padrão, depois de se ter estreado em 1968 no “Gran Premio delle Nazioni” de Monza, e depois com a transição do quadro de Belletti para o Bimota.

A versão com o quadro original atinge, com Roberto Gallina, terceiro classificado em 1970 e 1972 e o segundo lugar em 1971 no campeonato italiano de 500cc, enquanto a versão de quadro Bimota surge em terceiro em 1974 com Armando Toracca.

Entre 1975 e 1976, Giuseppe Pattoni tem de retirar o motor de 4 tempos a favor de um dois tempos, e Virginio Ferrari é o principal ator desta transição.

No início dos anos 80, Pep e o seu filho Roberto continuam o difícil  desenvolvimento do novo motor a 2 tempos, com o objetivo de elevar o desempenho e a fiabilidade necessários para regressar ao mundial.

No final deste processo, em 1983, é apresentado o modelo C1 500, o primeiro projeto em que participa Roberto Pattoni, filho de Giuseppe, e Claudio Colombo, que começam como construtores da Paton

A Paton foi a primeira fábrica a produzir em 1976 a arquitetura em “V” com uma cambota única, que mais tarde seria adotada pela Honda para o motor da famosa NSR500.

Depois da cabeça de 4 válvulas em 1968, também a arquitetura deste motor é a demonstração prática de como a paixão, o talento e a determinação em desafiar os concorrentes permitiram que esta pequena fábrica estivesse na vanguarda da técnico, enfrentando concorrentes com recursos financeiros, humanos e técnicos muito maiores.

A qualidade da Patton é demonstrada pelo terceiro lugar de Vittorio Scatola no Campeonato da Europa de 1988.

O início da década de 90 revela uma nova moto com os cilindros em V a 115°, que obteve o primeiro ponto em Misano com Vittorio Scatola.

Porém o défice de desempenho para os concorrentes levou ao abandono do motor a favor do novo modelo com o V a 70°, primeiro da última geração de motores Paton de corrida de 2 tempos.

A ilustrar o prestígio da Paton no círculo internacional, quando a marca estava em dificuldades para obter um carburador menor, capaz de se encaixar na arquitetura do motor em V, o mítico Youichi Oguma, chefe da Honda Racing Corporation, ofereceu-lhes uma rampa de carburadores Keihin de 36mm, desenvolvidos especificamente para a Honda.

O novo modelo faz a sua estreia em 1994 e logo demonstra o seu potencial graças ao francês Jean Pierre Jeandat; no início de 1995, durante os testes pré-campeonato, a Paton está muito perto dos melhores concorrentes, mas uma queda durante o Grande Prémio de Inglaterra lesiona Jean Pierre para o resto da temporada e também no ano seguinte de 1996.

Em 1997, a organização do campeonato, cada vez mais focada apenas no retorno mediático, recusou a Inscrição à Paton, após 39 anos de corridas.

Isto não foi suficiente para parar Pep, que decidiu continuar o desenvolvimento e participar como “wild card”, pagando a maior parte das despesas por conta própria.

A 30 de Agosto de 1999, Giuseppe Pattoni faleceu, vítima de um ataque cardíaco após uma sessão de teste.

Roberto Pattoni, ainda em choque com a morte do pai, continua o desenvolvimento da moto, agora apelidada Paton PG (de Pattoni Giuseppe).

A 500 R alinhava assim à partida do campeonato de 2000, com um novo quadro realizado pela fábrica de Turim L.M. Gianetti. A moto esteve presente em cinco circuitos sempre com Paolo Tessari e ganhou o último ponto da história da Paton chegando ao 15º lugar no Grande Prémio da Alemanha.

Em 2001, um novo passo na evolução criou a PG 500 RC, a única Paton com um quadro de um concorrente: A Cagiva, impressionada com a teimosia da marca italiana rival, cede à Paton os quadros do modelo C594 de 1994, com os quais o norte-americano John Kocinsky venceu o Grande Prémio da Austrália e terminou em terceiro na temporada.

Porém com o advento das 4 tempos em MotoGP, e os custos necessários parta desenvolver um novo motor, a Patton acabaria finalmente a sua história gloriosa.. mas ainda corre nas clássicas da Ilha de Man com sucesso!

Tags: PatonPattoniRoberto
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal

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