Depois do pódio alcançado na edição de 2022 do Enduro Vintage Trophy em Santiago do Cacém, a seleção nacional alcançou um Top 5 este ano em Cerdanya, Espanha.
Disputado entre os dias 18 e 21 de Outubro junto aos Pirinéus, logo desde o primeiro dia praticamente todos os participantes sentiram dificuldades na carburação das suas motos.
Composta por António Silva, António Oliveira e João Paulo Fragoso, Portugal teve uma equipa unida, com um andamento forte e com um enorme espirito de sacrifício – só assim conseguiram superar um percurso bastante exigente, até para motos modernas.
Aos comandos de uma KTM GS250 de 1979, António Silva esteve muito bem durante toda a prova, mas pequenos erros limitaram o seu progresso na classe. 11.º colocado na classe B3, “Toni” mostrou mais uma vez que a sua experiência é uma mais valia para a equipa.
A estrear-se nesta prova com uma Honda CR250 de 1979 (com kit Mugen 360cc), António Oliveira foi sempre dos mais rápidos na classificação geral absoluta e, no final, levou as cores lusas ao 4.º posto na categoria B4.
Com a sua Honda CR250 de 1975, João Paulo Fragoso nunca desistiu e mostrou grande determinação em terminar a prova depois de vários problemas, entre os quais um pousa-pés partido no segundo dia e um travão traseiro danificado. Na sua segunda participação consecutiva no EVT, ficaria em 12.º na classe A3.
O objetivo era repetir o pódio de 2022 mas, infelizmente, uma penalização no penúltimo dia deitou por terra essa possibilidade. Apesar disso, valeram as “performances” da Cross Test final de todos os elementos, com muitas bandeiras nacionais a “puxar” pela seleção!
De salientar também a brilhante prestação do unico português a participar de forma individual, Álvaro Gaspar, que terminou em 11.º lugar na classe Open 1991 aos comandos de uma Kawasaki KX125 de 1991.
O Enduro Vintage Trophy do próximo ano disputa-se em Camerino, Itália.
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(Foto: FMP)
