Pela primeira vez na história do campeonato nacional de Motocross, o título de MX2 foi entregue a um piloto estrangeiro.
Em Vieira do Minho, Eric Tomás (1.º/1.º) voltou a não dar hipótese aos seus adversários. Dois “holeshots” e todas as voltas lideradas nas duas mangas foi a “receita” do piloto da Yamaha que garantiu a conquista da coroa de campeão nacional de MX2 logo no fim da primeira manga!
Fábio Costa (2.º/2.º) não conseguiu sair da grelha tão bem quanto Tomás e em ambas as corridas viu o espanhol fugir-lhe logo nas primeiras voltas. O piloto da GasGas foi o único a ganhar corridas ao campeão ao longo da temporada e com isso conquistou o título de vice-campeão!
Recentemente regressado de duas participações no campeonato brasileiro de Motocross, Afonso Gomes (4.º/3.º) fez duas corridas “de trás para a frente” e alcançou o seu primeiro pódio do ano em MX2, chegando mesmo o piloto da Yamaha a incomodar o 2.º posto de Fábio Costa na última manga.
Martim Espinho (3.º/4.º) conseguiu finalmente dois bons arranques e esteve sempre na batalha pelo 2.º lugar final. Com esta boa prestação, o piloto da Husqvarna terminou o campeonato na 3.ª posição na frente de Gomes.
Alex Almeida (5.º/5.º) fechou o Top 5 naquela que foi a sua melhor performance do ano, não só em termos de resultado como também ao nível do ritmo imposto pelo piloto da Husqvarna.
A completar o lote dos dez primeiros ficaram Pedro Rino (6.º/6.º), Francisco Salgueiro Jr. (7.º/7.º), Tomás Alves (8.º/8.º), Tomás Santos (9.º/9.º) – campeão de MX125 Júnior já consagrado em Fernão Joanes – e Tomás Clemente (10.º/10.º).
Uma palavra para o abandono de Henrique Benevides devido a um problema mecânico logo na volta inicial da primeira manga. O açoriano chegou a Vieira do Minho no 3.º lugar do campeonato mas viu-se assim relegado para 5.º.
Está terminada a temporada de 2023 do campeonato nacional de Motocross. Vemo-nos em 2024!
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(Foto: Luis Duarte/FMP)
