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Rivalidades: Quando as coisas aquecem – 2ª Parte

Virgílio Machado por Virgílio Machado
25 Julho, 2016
em Moto GP, Newsletter
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Rivalidades: Quando as coisas aquecem – 2ª Parte

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A lista de rivalidades na sexagenária história do Mundial de Motociclismo é longa e o duelo entre Valentino Rossi e Marc Márquez no MotoGP  junta-se a outros que envolveram nomes como Hailwood e Agostini, Rainey e Schwantz ou Capirossi e Harada que  foram muito mais do que simples adversários em pista…

Eddie Lawson vs Wayne Gardner

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wayne-gardenr e eddie-lawson

Eddie Lawson e Wayne Gardner gostavam tanto um do outro que a seguinte história é verídica. Em 1988, a Yamaha e a Honda estabeleceram um pacto para trazerem o Mundial de Motociclismo de volta aos Estados Unidos (inclusive dividiram as despesas de obras na pista de Laguna Seca). Pelo meio os dois gigantes japoneses elaboraram uma campanha de segurança destinada a motociclistas. Como parte do acordo, cada uma deveria enviar o seu piloto-estrela para uma sessão fotográfica em Las Vegas. A Yamaha enviou Lawson; a Honda enviou Gardner. Só havia um problema: Lawson e Gardner detestavam-se. Nos últimos anos, o norte-americano e o australiano tinham dominado o Mundial de 500cc depois de Gardner ter sucedido a Freddie Spencer como ‘ponta-de-lança’ da Honda. Lawson, por outro lado, tinha sido campeão em 1984 e 1986 com a Yamaha, antes do (único) título de Gardner em 1987.

Durante a sessão fotográfica – cerca de uma hora – os dois estiveram em pé, a centímetros um do outro, nas mais diversas poses para as câmaras… sem nunca trocarem uma palavra. Uma das poses – que deu origem a uma fotografia emblemática, que é possível encontrar na Internet – exigia que os dois estivessem literalmente cara-a-cara, com os olhos cravados um no outro. E o responsável pela sessão disse que saiu do estúdio incrédulo com o ambiente entre duas estrelas pagas a peso de ouro e idolatradas por milhões…

Na prática, Lawson e Gardner partilharam os dois primeiros lugares em provas do Mundial por 20 vezes (o americano venceu 11, o australiano venceu 9). O australiano ficou chocado quando a Honda-Rothmans contratou o seu arqui-rival em 1989, embora a NSR500 de Lawson fosse preparada pelo lendário Erv Kanemoto. O californiano foi campeão e tornou-se o primeiro (e, até Valentino Rossi, o único) piloto a ser campeão em anos consecutivos com marcas diferentes. Gardner, por outro lado, fraturou uma perna no GP dos Estados Unidos desse ano e só pôde assistir do sofá ao apogeu de ‘Steady Eddie’.

Wayne Rainey vs Kevin Schwantz

Wayne Rainey vs Kevin Schwantz

Tal como Senna e Prost, a rivalidade entre Schwantz e Rainey apaixonou multidões pelo contraste filosófico entre o brilhantismo e a consistência, entre a manobra de génio e o método implacável, entre a fogosidade que decide um Grande Prémio e o calculismo que ganha campeonatos.

O mais interessante na relação entre Schwantz e Rainey é que os duelos entre si começaram muito antes da chegada de ambos ao Mundial de 500cc, em 1986 e 1988 respetivamente. Schwantz e Rainey já eram ferozes adversários nas Superbikes norte-americanas – com o futuro piloto da Yamaha a ser campeão em 1987 após intensa disputa com o texano – e no Desafio Transatlântico em Inglaterra, uma espécie de corridas das estrelas com alguns dos melhores pilotos americanos e europeus. Mas foi verdadeiramente nos Grandes Prémios que as coisas aqueceram, com Schwantz a entrar no Mundial com a Suzuki e Rainey com a equipa Yamaha de ‘King’ Kenny Roberts.

As travagens no limite e ultrapassagens fabulosas de Schwantz conquistaram uma legião equiparável à de Valentino Rossi uma década depois; o estilo impecável e a mistura letal de talento e determinação valeram três títulos mundiais a Rainey… que estava a caminho do quarto antes do fatídico acidente em Misano. Por muito que Schwantz fosse mais popular, Rainey era o mais bem sucedido e isso deixava o texano fora de si, principalmente quando a Suzuki não produzia uma moto suficientemente competitiva (principalmente com falta de velocidade de ponta). Mas é só procurar no YouTube e surgem dezenas de vídeos com duelos para a eternidade entre dois gigantes do motociclismo. Tal como Senna e Prost com a Fórmula 1, Schwantz e Rainey elevaram o Mundial de Motociclismo a algo que transcendia uma competição desportiva: durante anos foi uma telenovela.

Loris Capirossi vs Tetsuya Harada

Loris Capirossi vs Tetsuya Harada

Se acha que o toque entre Valentino Rossi e Marc Márquez em Sepang foi polémico, procure imagens daquilo que Loris Capirossi fez a Tetsuya Harada na discussão pelo título mundial de 250cc em 1998. O italiano – que estava nas quarto-de-litro depois de já ter passado pela classe-rainha – era companheiro de Harada na equipa oficial da Aprilia e chegava à última prova da época (Argentina) com quatro pontos de vantagem sobre o japonês.

Com Valentino Rossi a liderar a corrida, o título parecia entregue a Harada na última volta pois o japonês era segundo com vários metros de vantagem sobre Capirossi. Mas eis que ‘Capirex’ inventa uma travagem kamikaze e leva a moto do seu rival para a gravilha, que não teve outra hipótese se não cair. O italiano conseguiu terminar em segundo – atrás de Rossi –, foi despedido pela própria Aprilia mas garantiu o título da forma mais polémica que se possa imaginar… Ou quase. É que oito anos antes Capirossi foi campeão das 125cc de forma igualmente polémica, quando os compatriotas Fausto Gresini, Bruno Casanova e Doriano Romboni bloquearam o rival Hans Spaan durante várias voltas – frustrando o holandês ao ponto deste ter dado um murro em Gresini – e permitindo que Capirossi ganhasse uma vantagem crucial para ser campeão. ‘Italian Mafia’ em todo o seu esplendor.

Jorge Lorenzo vs Marc Márquez

Marc Márquez e Jorge Lorenzo

A hipótese de Marc Márquez preferir que Jorge Lorenzo fosse campeão em vez de Valentino Rossi assume contornos irónicos. Na sua primeira época no MotoGP, em 2013, o jovem prodígio da Honda e o lendário italiano eram amigos, ao ponto de Márquez ter visitado algumas vezes o rancho de Rossi em Tavullia, ao mesmo tempo que desenvolvia uma rivalidade feroz com Jorge Lorenzo.

O maiorquino era o campeão em título do MotoGP quando o furacão Márquez tomou o MotoGP de assalto. A histórica época de 2013 fica marcada por momentos como o GP de Jerez, quando Lorenzo e Márquez têm um famoso confronto em pista que leva o piloto da Yamaha a recusar cumprimentar o seu compatriota no parque fechado e a abanar o dedo em sinal de reprovação pela manobra ‘musculada’. A temporada de 2014 foi bem mais desequilibrada (com as incríveis 10 vitórias consecutivas do mais jovem campeão da história do MotoGP) e não se repetiram os duelos Márquez-Lorenzo. Entretanto, a relação entre ambos começava a ficar normalizada enquanto a de Márquez com Rossi esfriava…

Texto: Ricardo S. Araújo


“As rivalidades do Motociclismo e os seus Protagonistas ”


Eddie Lawson: ‘Steady’ Eddie Lawson foi tetracampeão na era dourada das 500cc. O californiano bateu uma concorrência de peso e ganhou um lugar na História.

Além dos quatro títulos mundiais, Eddie Lawson ficou conhecido por várias outras coisas entre as quais ser o primeiro piloto a sagrar-se campeão com duas marcas diferentes em anos consecutivos, Este factor talvez tenha levado muitos adeptos a esquecerem que Lawson foi, simplesmente, um dos melhores pilotos de sempre.

Eddie Lawson

Wayne Gardner:  Escreveu um novo capítulo na história do motociclismo australiano, ao ser o primeiro piloto “aussie” a sagrar-se campeão mundial de 500 cc (hoje MotoGP).

wayne_gardner

Kevin Schwantz: Há pilotos que ficaram na memória dos adeptos devido ao “imaginário” que representavam, mais até do que pelas vitórias que conseguiram. A Fórmula 1 teve Gilles Villeneuve. O motociclismo teve Kevin Schwantz.

Apesar de ter sido Campeão do Mundo de 500cc uma única vez, em 1993, Schwantz protagonizou algumas das corridas mais espectaculares dos finais da década de 80 e início da de 90.

Kevin Schwantz

Loris Capirossi: Não é fácil disputar o coração dos tiffosi em matéria de motociclismo já que nomes como Giacomo Agostini ou Max Biaggi são grandes bandeiras dos transalpinos. Loris Capirossi esteve muitas vezes na sombra de ilustres compatriotas mas a sua longevidade não tem paralelo no plantel do MotoGP.

Loris Capirossi

Tetsuya Harada:  Um dos maiores expoentes da categoria de 250cc. Tetsuya Harada concluiu uma bem-sucedida carreira no motociclismo com uma Honda NSR 500 na temporada de 2002. Inicialmente ao serviço da Yamaha, Tetsuya chegou ao título Mundial de 250cc em 1993, ano de estreia no Campeonato do Mundo.
tetsuya harada Jorge Lorenzo: Proveniente de Palma de Maiorca, Jorge Lorenzo, tem sido incontornavelmente uma das grandes figuras do MotoGP neste novo milénio. Bicampeão de 250cc e tricampeão de MotoGP. Lorenzo tornou-se no primeiro piloto espanhol a vencer mais do que um título mundial nas diversas categorias do Mundial. Com 62 poles, o espanhol lidera neste momento a lista de homens com o maior número de poles.

jorge lorenzoMarc Márquez: Aos 23 anos Marc Márquez já guardou o seu lugar na história de Mundial de MotoGP. O piloto espanhol teve uma ascensão meteórica, quebrando recordes atrás de recordes. Em apenas cinco temporadas, 2010 a 2013 venceu os três campeonatos que fazem parte do MotoGP. O grande destaque deste jovem nascido em Cervera vai para o facto de ter garantido o título no MotoGP logo no seu ano de estreia, tendo sido o primeiro piloto desde ‘King’ Kenny Roberts em 1978 a conseguir tal feito. Marc Márquez é ainda o mais jovem campeão do Mundo da classe-rainha com somente 20 anos.
.                                                  marc-marquez 

A relação entre Marc Márquez e Jorge Lorenzo nem sempre foi a melhor

Virgílio Machado

Virgílio Machado

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