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Porque vence Márquez?

Paulo Araújo por Paulo Araújo
2 Setembro, 2025
em Destaque Homepage, Moto GP, MotoGP, Newsletter destaque, Velocidade, Velocidade
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Porque vence Márquez?

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A um passo de mais um título, Márquez teve de mudar para vencer na Ducati


Excluindo um imprevisto qualquer, Marc Márquez tem nas mãos o Campeonato Mundial de MotoGP deste ano. Após cinco anos sem vencer, o piloto de Cervera recuperou a forma e o sorriso e teria de acontecer algo muito grave para que ele não conquistasse o seu sétimo campeonato na categoria rainha, nono no total.

Após toda uma carreira desportiva ligado à Honda, em 2024 Marc decidiu mudar de ares e ir para a Gresini Racing, uma das equipas satélite da Ducati. Foi precisamente nesta, ao lado do seu irmão Álex Márquez, que o ‘93’ recuperou o seu nível de pilotagem. Antes, uma travessia do deserto de quatro anos, um verdadeiro calvário com lesões e um antebraço que teimava em não sarar. No total, foram precisas quatro operações que quase o levaram à reforma, embora ele nunca tenha perdido a fé na sua capacidade de regressar.

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Marc Márquez, Repsol Honda Team, em Misano, foto Gold and Goose


Ao mesmo tempo, a Honda, feita à sua medida, deixara de ser competitiva e Marc Márquez – que era de longe o piloto mais bem pago do plantel, com cerca de 16 milhões de Euros – ousou deixar para trás a equipa da sua vida. A Ducati, por sua vez, defendeu-se colocando-o na formação satélite, escudados de embaraços se tivesse dado para o torto.
O resultado foi que, na temporada passada, sem pressões, Márquez aprendeu a pilotar uma Ducati, a exigente Desmosedici GP23, provavelmente a moto que Bagnaia pilotara na época anterior, depois de passar toda a vida com a Honda.
2024 acabou por ser um grande ano porque não só o piloto de Cervera não sofreu lesões, mas aos poucos foi-se adaptando à exigente Ducati, a ponto de voltar a ganhar uma corrida. Marc soube dominar a moto italiana e conseguiu que para 2025 a Ducati apostasse nele para acompanhar Francesco Bagnaia na garagem principal da marca de Bolonha. Ou seja, voltou a ser considerado o melhor piloto da grelha.

Na Gresini, Márquez aprendeu a vencer com a Ducati

Pode-se dizer, portanto, que Marc Márquez fez a aprendizagem na Gresini Racing para ganhar uma oportunidade na equipa de fábrica da Ducati com a opção de lutar pelo seu sétimo campeonato de MotoGP. O ‘93’ acertou em cheio ao aceitar a oferta e a equipa italiana também acertou ao apostar em Marc. Isto apesar de críticas de Valentino Rossi e dos tiffosi que, logicamente, não estão felizes com a ideia de que o piloto de Lleida ultrapasse Il Dottore.


No entanto, apesar de neste momento tudo parecer fácil porque Marc Márquez venceu sete Grandes Prémios consecutivos em sprint e corrida, a realidade é que não começou assim. Houve um trabalho tremendo por parte do catalão que pode ter a melhor moto, mas também pilota uma das mais difíceis da grelha. Bagnaia é a melhor prova disso, pois de quase imbatível em 2024, agora tem resultados muito piores na mesma moto.
Uma das chaves para a grande diferença entre Márquez e Bagnaia está na travagem, tal como explicou a Ducati recentemente, pois o espanhol usa a manete de travão muito perto da mão.


Enquanto outros pilotos receiam que na luta, com o aquecimento, a manete venha a encostar ao guiador, Márquez gosta assim e “isso torna-o muito sensível a qualquer variação na pressão, porque a manete está sempre ao alcance dos dedos”, comentou Mattia Tombolan, engenheiro da equipa, numa recente entrevista à Marca espanhola.
Já na Honda, Marc tinha tentado, sem tanto sucesso, travar a roda traseira com o polegar e não com a perna. Na Ducati, as coisas funcionam de forma diferente e ele habituou-se na perfeição, outra das razões pelas quais, neste momento, ninguém o desafia na categoria rainha do MotoGP.

O seu sétimo título Mundial é uma questão de tempo, e pelo caminho vão ficando outros recordes: As suas 98 vitórias já deixaram há muito para trás Giacomo Agostini e recentemente, as 89 de Valentino Rossi. Na enxurrada, vão 162 pódios e 102 poles, de 281 corridas…
Ainda mais espantoso, tudo indica, quer o seu à vontade em pista, quer as declarações a seguir a cada vitória, que Marc nem sequer está a forçar e anda com alguma margem… veja-se como raramente se preocupa se não está na liderança logo nas primeira voltas… É que ele sabe que anda no seu melhor com pneus parcialmente usados, quando os outros estão a perder rendimento ou a começar a levar sustos, e é então, depois da corrida “assentar”, a 7 ou 8 voltas do fim, que ele ataca com notável precisão para se colocar na dianteira e não raro, “fugir” ainda… nisso, a temível velocidade de ponta da Desmosedici ajuda, claro!

“Nunca se pode ter uma moto perfeita.”


“É verdade que mudei o meu estilo de pilotagem, especialmente depois das lesões, – disse ele a propósito na Chéquia – “porque já não posso pilotar agressivamente durante muitas voltas. Isso obrigou-me a adaptar o meu estilo à minha nova condição física, o que funciona bem, mas tenho de pilotar de forma diferente.”
Ainda propenso a cair muitas vezes, Marc Márquez explica que as suas falhas de concentração ainda o prejudicam, mas desde Silverstone a nova atitude já se traduziu numa redução das suas quedas nos treinos, que antes eram uma constante.
Conhecido pela sua agressividade em pista, que o leva muitas vezes a ultrapassar os limites e já atraiu numerosas críticas, Marc Márquez parece ter amadurecido nesse sentido, decerto também pela memória amarga de 6 graves lesões ao longo da carreira.


“Sinto-me bem na moto. Quando lutas com a moto, às vezes até ficas mais lento”, explicou em Brno. “Agora parece que quanto mais suave, mais rápido sou. É algo que gosto, porque a esse nível, a condição física e o esforço geral são menos exigentes. Veremos, mas temos de continuar a progredir, porque sabemos que ainda há áreas em que podemos melhorar. Mas nunca se pode ter uma moto perfeita.”

Tags: DesmosediciDucatiHondaMarcMárquezMotoGP
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Com uma experiência de várias décadas no âmbito do motociclismo, viajou pelo mundo cobrindo eventos nas duas rodas. Já foi piloto de velocidade, team manager, instrutor, jornalista e comentador de rádio e televisão, especializando nas modalidades de velocidade, em particular MotoGP, SBK e Endurance.

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