Já em 2024, a carreira meteórica de Pedro Acosta no MotoGP começou a ganhar forma rapidamente. Praticamente do nada, o rookie – na altura ainda com as cores da GASGAS – não só acompanhou o ritmo dos colegas da KTM, como também deixou para trás muitos dos pilotos consagrados da categoria rainha. Na terceira corrida da sua carreira, Acosta liderou pela primeira vez uma prova do MotoGP.
Impulsionado pela sede de vitória, cometeu erros e, no final do ano, o jovem espanhol ficou atrás de Brad Binder, em 6.º lugar no Campeonato do Mundo, oficialmente a segunda melhor moto da KTM. Mas, após a decisão de subir para a Red Bull KTM Factory Racing, Acosta deu tudo em 2025.
Quando a KTM recuperou da crise existencial da empresa pouco antes das férias de verão e Pedro Acosta também teve de reconhecer que os austríacos tinham uma moto de corrida consistentemente competitiva, os resultados começaram a aparecer. Com o regresso do MotoGP a Brno, as emoções e os resultados desportivos voltaram a melhorar. Com dez pódios, a dupla KTM/Acosta subiu para o 4.º lugar do Campeonato do Mundo até à final em Valência. Com corridas de destaque como a da Indonésia, onde Acosta ficou em segundo lugar após uma corrida brilhante, o piloto, agora com 21 anos, voltou a subir na lista de desejos de todos os fabricantes de MotoGP para a temporada de 2027.
Pedro Acosta, que tal como Jorge Martin é gerido por Albert Valera, será certamente uma das figuras-chave da nova era do MotoGP. E uma coisa é certa: se o atleta da Red Bull não tiver uma moto capaz de vencer, a longa relação que existe desde a entrada de Acosta na Red Bull Rookies Cup chegará ao fim.
A tomada de decisão, como se sabe na KTM Racing, já começou. Pit Beirer: «2027 é uma coisa, mas para o Pedro, 2026 é realmente importante. Ele exige e dá tudo o que tem. Não podemos simplesmente passar pela próxima temporada e esperar por 2027. Temos de dar tudo no próximo ano – 2026 também será decisivo para o nosso futuro neste paddock.» disse segundo o site https://www.speedweek.com.
