Marc Marquez insiste que está “ressuscitado” depois de um ano numa Ducati GP23 da Gresini que o levou de novo às vitórias.
A maior decisão da lendária carreira de Marquez foi abandonar a Honda no ano passado, pondo fim a uma associação onde os seus dias de glória tinham passado.
Mas o regresso às vitórias em grandes prémios foi possível graças à GP23 da Gresini e, no próximo ano, irá correr pela equipa de fábrica da Ducati com a sua mais recente máquina.
“Desisti de oito mil coisas para prolongar a minha vida desportiva, porque se não o fizesse, deixava-a”, disse à Motosan.
“Essa era a prioridade, procurar essa oportunidade, falar sobre um título novamente, para ganhar novamente … É óbvio que todos os pilotos da grelha o tentam, e eu vou tentar. Mas, para mim, não seria um fracasso ou um êxito se conseguisse o título ou não, para mim já tenho êxito. Tenho a segunda juventude. Parecia que estava morto e zás, ressuscitei.”
O corpo de Marquez foi destruído por lesões que ameaçaram a sua carreira, e uma série de cirurgias ao braço quase o obrigaram a parar.
“O Marquez de 2019, eu diria, tinha muito mais confiança. Na Tailândia, o Marc de 2019 chegou com quase 100 pontos de diferença em relação aos demais, fisicamente melhor também, mas menos maduro.”
Hoje, pronto para se juntar à equipa de fábrica da Ducati e beneficiar da melhor moto do MotoGP, Marc está diferente.
“Tenho bom aspeto, mas o aspeto é muito relativo. É que se muda a moto e a configuração de um piloto e se diz ‘agora sinto-me muito bem’, e por vezes chega-se a um circuito e a pilotagem não funciona para nós. É muito relativo, acho que estou num nível semelhante ao de 2019, porque não estou nem melhor nem pior; mas com pontos fortes diferentes. Em 2019 era a velocidade pura, agora tenho muito mais experiência.”
Marc Marquez deu a si próprio a melhor hipótese possível de voltar a ganhar campeonatos em 2025, quando vestir o vermelho da Ducati, ao lado de Pecco Bagnaia.
Imagens: Ducati Press
