O nome de Miguel Oliveira volta a ganhar destaque nos bastidores do MotoGP, num momento em que o mercado de pilotos começa a aquecer para 2026 e 2027. Com a confirmação oficial de Toprak Razgatlioglu como piloto da Prima Pramac, ganha força a possibilidade de Oliveira permanecer na Prima Pramac Yamaha também no próximo ano, consolidando-se como uma peça-chave no projeto de desenvolvimento da YZR-M1.
A situação complica-se ainda mais com os rumores de uma possível saída de Alex Rins da equipa oficial da Yamaha após 2026. O piloto espanhol não correspondeu às expectativas e poderá deixar uma vaga importante em Iwata. A confirmar-se, Miguel Oliveira ou mesmo Toprak, que estará no paddock do MotoGP em 2026, surgem como nomes naturais para ocupar essa vaga.
Mas o cenário não se limita ao MotoGP. O Campeonato Mundial de Superbikes (WSBK) também pode ser um destino viável para o piloto português. Com Jonathan Rea sem conseguir adaptar-se totalmente à Yamaha R1 e resultados muito abaixo do esperado, abre-se uma porta para que Oliveira seja considerado para o projeto da equipa oficial da Yamaha na categoria de derivados de série. A sua versatilidade e experiência com diferentes motos ao longo da carreira tornam-no um candidato sólido para assumir esse papel, se decidir mudar de ares.
Ainda dentro do WSBK, outro nome entra nesta equação: Jack Miller, que poderá abandonar o MotoGP no final de 2025. Fala-se da possibilidade de o australiano reforçar a Honda no Superbikes, o que deixaria ainda mais espaço livre nas fileiras da Yamaha para 2027. Se Miguel Oliveira aproveitar bem as próximas rondas na Pramac poderá ter argumentos suficientes para conseguir uma vaga de fábrica no MotoGP ou no WSBK, dependendo da estratégia da marca japonesa.
Com várias peças em movimento, o futuro de Miguel Oliveira continua em aberto, mas cheio de possibilidades. O seu talento é reconhecido. Agora tudo dependerá da sua recuperação física total, da consistência dos seus resultados na pista e de como o mercado evoluirá nos próximos meses.