MotoGP: Duas fases, o mesmo prazer

Por a 20 Março 2018 16:31

Para além da intensa batalha no final do Grande Prémio do Qatar entre os dois primeiros do último campeonato, Marc Márquez e Andrea Dovizioso (a vitória foi a favor deste) a prova realizada no circuito de Losail ficou também marcada por um momento simbólico que ficou registado através da fotografia que serve de exibição a este artigo.

Nela vemos Andrea Dovizioso e Valentino Rossi juntos no pódio, após as celebrações do mesmo. Bem que se pode dizer que nesta imagem vemos duas faces da história do motociclismo italiano no mais importante campeonato do motociclismo de velocidade: uma que caminha para o encerrar de uma gloriosa carreira, mas sem nunca perder a fome de ganhar e outra que vive um momento de ouro e podemos mesmo dizer único de poder vir a conquistar o tão desejado ceptro mundial.

Primeiramente Valentino Rossi que, antes da primeira prova da temporada de 2018, estendeu o seu vínculo contratual com a Yamaha até 2020, o que significa que competirá em MotoGP pelo menos até aos 41 anos, o que não deixa de ser impressionante para um piloto que completará 25 temporada consecutivas no Mundial. Como base desta decisão o mítico piloto italiano referiu que esta é a atividade que mais gosta de desenvolver na vida apesar de estar consciente de todos os condicionalismos que o avançar da idade começa naturalmente a ditar.

Mesmo assim nada tira aquele brilho dos olhos e o sorriso de orelha a orelha, como podemos ver na fotografia, do consagrado piloto da Yamaha que arrancou o novo ano, onde mais uma vez procura o 10º título mundial, com o terceiro lugar na corrida. Motivo de regozijo após uma pré-temporada de altos e baixos.

Quanto a Andrea Dovizioso, depois da surpreendente época de 2018, começou a nova época com a mesma bitola. Vencedor na noite de Losail e a demonstração, se havia necessidade de provar algo, de que tudo o que aconteceu, em 2017, não foi por obra do acaso. Aos 31 anos, faz 32 dentro de três dias, Dovizioso está na melhor forma da sua carreira e a sua ligação com a Ducati, iniciada em 2013, vive uma autêntica lua-de-mel.

Veremos ao longo do ano se o piloto italiano consegue bater sistematicamente Marc Márquez e obter aquele ‘plus extra’ que poderá conduzir o homem de Forlimpopoli a um inédito título mundial na classe rainha e sucedendo em termos de conquistas italianas, em MotoGP, a um tal de Valentino Rossi.

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