Brad Binder voltou hoje aos pódios no MotoGP, depois da prova inaugural do campeonato deste ano, no Qatar. O sul-africano agradece à equipa pela escolha de pneus para a corrida e falou do tempo que precisou para compreender o que devia fazer antes de passar à prática.
“É bom começar da primeira linha, estou feliz com a forma como o fim de semana correu. Sinto que fiz voltas de qualidade em piso seco, precisei de 10, 15 voltas para perceber as coisas e encontrar referências. Cometi alguns erros no início, não percebi a aderência que tinha no começo, mas lutei e cheguei ao segundo lugar. Já não bebia champanhe há algum tempo, espero que isto seja um sinal do que aí vem”, disse.
“Nunca tinha testado o pneu duro traseiro antes da corrida. Confio muito na equipa e nas pessoas que fazem o trabalho de casa em relação aos pneus. Se eles achavam que era o melhor, não iam estar errados. Agradecer imenso à minha equipa por me guiar na direção certa, tiveram uma excelente escolha e o pódio é para eles”, referiu.
“Estava a ter dificuldades no início, não tinha percebido bem quais as linhas, com a falta de voltas em piso seco. Quando estava atrás do Miguel, percebi onde é que eu estava a perder tempo. Nessas três ou quatro voltas atrás dele, corrigi isso. Na curva 1, pensei que ele tinha saído de pista, ele travou muito a fundo. Estava a virar e a olhar para a direita e senti uma pancada. Peço desculpa por ter havido contacto com ele, mas pensei que estava em cima dos corretores. Quando vi o Jorge à frente, era como uma cenoura. A três voltas do fim, pensei que era possível”, declarou.
“Tinha muito mais aderência do que o Jorge no fim, especialmente no lado direito, mas ainda me falta alguma coisa. Sabemos onde temos de trabalhar, tenho de agradecer à minha equipa pelo pódio de hoje. Não tem sido um ano fácil, mas é fantástico voltar ao pódio”, concluiu.
