Marc Márquez fez uma estreia incrível na Ducati, surpreendente no quarto lugar, a 0,171 segundos do melhor tempo de Maverick Viñales e foi 2 décimos de segundo mais rápido que o irmão e colega da Gresini, Alex Márquez.
“Não foi um dia fácil por causa do vento”, disse o mais novo dos irmãos Márquez, que terminou o trabalho mais cedo. “Fiz a primeira volta com a GP22, depois mudei para a GP23. É melhor em certas áreas, mas tenho de adaptar o meu estilo de condução. A entrega de potência é ligeiramente diferente, às vezes mais suave, às vezes mais agressiva. Na Ducati existem muitas opções de configuração a este respeito através da eletrónica. Isso não me aflige, só preciso de acostumar-me. A aerodinâmica é melhor para a sensação da roda dianteira, fiquei com a impressão que o pacote aerodinâmico da GP23 permite mais variação na afinação.”
Álex diz não ter ficado surpreendido de ver o seu irmão Marc à sua frente na tabela de tempos no final do teste às 17h. “Para mim, os tempos por volta não eram o mais importante, era como me sentia na moto. Conseguimos o que esperávamos deste teste. Este não foi o melhor dia para tirar conclusões. Temos muito trabalho a fazer na Malásia e no Qatar quando as condições forem melhores”.
“O Marc sempre foi rápido aqui, deu o mesmo passo que eu no ano passado. Sei exatamente o que ele vai dizer sobre a moto. Agora não precisamos mais guardar os segredos para nós mesmos, mas podemos compartilhá-los. Hoje cada um de nós se concentrou nas suas tarefas, ainda não tivemos tempo de conversar. Tenho certeza que ele levará a equipe a um nível superior e tenho que aproveitar isso. Para mim esta é uma boa oportunidade de crescer como piloto.” Concluiu Álex Márquez.
