O piloto de fábrica da Aprilia, Aleix Espargaró, terminou o teste de Portimão mais cedo devido a um problema no braço direito. Apesar disso concluiu o dia de domingo como o melhor dos pilotos da marca de Noale.
O espanhol permaneceu entre os 10 primeiros quando terminou o último teste de inverno, menos completo do que desejaria, devido a problemas físicos.
“Foi bom até agora, mas infelizmente não consigo fazer muitas voltas. Não tive força como ontem. Mesmo assim fiz algumas entradas curtas para tentar algo na geometria e para a corrida, não realmente para o desenvolvimento em termos de futuro. Foi bastante positivo, fui bastante rápido. Mas não ando bem porque não tenho força no braço e só consigo fazer duas ou três voltas em time-attack. Então tinha que parar.”
Como o espanhol de 33 anos pretende enfrentar esse problema?
“Parece fibrose muscular. Fizemos um ultrassom aqui com os médicos e dá para ver muita inflamação que está a pressionar o músculo. É por isso que não tenho força nas mãos. Parece que eles vão ter que abrir e limpar. Não é nada dramático, mas estarei na Clínica Dexeus às 8h da segunda-feira para fazer mais testes e esclarecer o que vem a seguir. Mas é estranho e preocupa-me porque não me parece ser arm-pump. Logo na primeira volta não tenho forças para travar. Não posso travar tarde porque realmente não consigo aplicar pressão na manete. É muito estranho.“
Problemas físicos à parte, Aleix tenta resumir o que viu e conquistou durante o inverno, mas sem se deixar levar pelo frenesim.
“O equilíbrio não é mau na moto. Agora temos que analisar todos os dados recolhidos nos testes e manter a calma: no ano passado todos nos lembramos de como foram os testes e as primeiras corridas do futuro campeão mundial, então precisamos nos acalmar.”
“Espero poder usar tudo o que aprendi em 2022 durante a temporada, sob todos os pontos de vista. Tenho pessoas de alto nível ao meu lado: penso e espero que todos juntos consigamos gerir o ano ainda melhor do que no ano passado”. Concluiu o piloto de Granollers.
