A Honda está em crise no Campeonato do Mundo de MotoGP, não adianta negá-lo. As preocupações dividem-se entre Marc Márquez e o chefe de equipa da Repsol Honda. “Não tenho uma bola de cristal”, referiu Alberto Puig.
No dia 2 de junho, Marc Márquez passou por uma cirurgia no braço direito na Clínica Mayo em Rochester (Minnesota), pela quarta vez desde o devastador acidente de Jerez em julho de 2020: o osso foi cortado ao meio, rodado 30 graus e refixado. Os médicos ficaram satisfeitos com o progresso .
O espanhol de 29 anos mantém os seus fãs atualizados através de suas redes sociais e já mostrou sua longa cicatriz abertamente. Quatro semanas após a operação, ‘MM’ também postou um vídeo do ginásio, mas ainda está com o braço direito engessado.
O director-desportivo da Repsol Honda, Alberto Puig, falou sobre a situação: “Não tenho uma bola de cristal, mas ele está bem e esperamos que tudo corra bem desta vez. Pelo menos tudo parece bem, ele também se sente bem e os médicos estão satisfeitos”, enfatizou Puig. “Agora o que interessa é a cicatrização óssea, e depois veremos.“
Mas, seria importante para o HRC que o oitavo campeão mundial pudesse rodar e testar novamente no final desta temporada com vistaa a 2023? “A prioridade é a recuperação total e completa do seu braço”, respondeu Puig. No entanto, o director da equipa Repsol Honda também admitiu: “Se for possível, seria bom se pudesse testar a moto depois do verão, no final do ano. Esse seria o melhor cenário especialmente para os nossos engenheiros entenderem a direção que devem tomar. A prioridade, porém, é a recuperação do braço. Isso agora está fora de questão.” Concluiu Puig.
