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MotoGP, 2021: As consequências do escândalo de Viñales

Paulo Araújo por Paulo Araújo
21 Agosto, 2021
em Autosport, Destaque Homepage, Moto GP, Newsletter, Newsletter destaque
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MotoGP, 2021, Estíria: Rossi fala finalmente

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A questão que acabou com Maverick Viñales despedido da Yamaha é danosa para ambos, especialmente para o espanhol em termos financeiros

A cisão entre Maverick Viñales e a Yamaha Motor Company vai ter repercussões financeiras bastante graves para o espanhol de 26 anos de idade, mas também para a Yamaha em termos de campeonato.

Para começar, Maverick perde quase metade do salário de 6,5 milhões de euros para 2021. Além disso, deixa de contar com o salário da Yamaha para 2022. Assim, incluindo os bónus de sucesso na Yamaha, perderá cerca de 10 milhões de euros.

Na Aprilia, um salário anual de cerca de 1,5 milhões é o melhor que pode esperar, até porque os italianos sabiam que Viñales não iria encontrar outro lugar numa equipa de fábrica. Com os patrocinadores pessoais (Monster) e os fornecedores de equipamento conhecidos (capacete Arai, fato Alpinestars) Viñales também terá de aceitar menos verba, por causa das perspetivas de sucesso na Aprilia serem menores.

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Isto, se continuarem com ele de todo, após o recente escândalo.

Em todo o caso, Maverick tornou-se motivo de troça no paddock com o seu comportamento nas últimas semanas.

Em Maio, após os primeiros desacordos, o piloto de fábrica da Yamaha declarou que no futuro teria de pensar duas vezes sobre certas decisões ao assinar contratos.

Isto só pode ter sido uma referência aos contratos da Yamaha. O primeiro acordo foi para 2017/2018, seguindo-se novos acordos para 2019 e 2020, e já em Janeiro de 2020 foi selado um novo contrato de dois anos para 2021 e 2022.

Depois destas declarações crípticas, Viñales deve ter recebido uma reprimenda clara da Yamaha… um primeiro cartão amarelo, se quiserem.

Pouco depois, Viñales retratou-se, como se esta observação se tivesse referido aos anos nos Campeonatos Mundiais de 125cc e Moto3.

Depois Viñales, vencedor do GP em Doha no Qatar a 28 de Março de 2021, perdeu-se no GP da Alemanha, arrastando-se no último lugar em cada sessão de treinos e na corrida.

Alguns dias antes, tinha marcado o melhor tempo no teste de segunda-feira em Montmeló e terminado em 5º no final.

No fim-de-semana a seguir ao Sachsenring, Viñales obteve trunfos em Assen com o tempo mais rápido em cada sessão, e na corrida conseguiu um segundo lugar atrás do seu companheiro de equipa Fabio Quartararo.

A Yamaha respirou de alívio, mas na quinta-feira, Viñales tinha sido desbocado mais uma vez quando afirmou: “A Yamaha só é competitiva quatro vezes por ano”.

Como lembrete, a Yamaha tem 12 GPs ganhos nos últimos 13 meses, em todo o tipo de pistas, mesmo em Doha. E a Ducati também tem um par de pistas por ano onde a Desmosedici normalmente não consegue ganhar.

Quase se tem de assumir que Maverick queria acelerar a rescisão com declarações controversas, porque no seu tempo da Yamaha foi primeiro ofuscado por Rossi e agora é obliterado por Quartararo. Em qualquer caso, o actual sexto no campeonato mundial estava lentamente a falhar.

É por isso que a gerência da Yamaha reunida em Assen concordaram em rescindir o seu contrato no final da época de 2021.

Viñales foi então imediatamente ligado à Aprilia Racing, com um contrato de um ano confirmado na segunda-feira seguinte… que já teria de ter sido discutido antes.

Claramente, Viñales teve alguns altos e baixos em quatro anos e meio com a Yamaha. A YZR-M1 nem sempre foi um exemplo da competitividade. Houve também o escândalo com as válvulas ilegais em 2020, e a queda a alta velocidade na curva 1 devido à falha dos travões em Spielberg 2020 assustaria qualquer um.

Mas para um piloto altamente pago da Yamaha, tentar destruir o motor de 1000cc em linha da M1 no GP da Estíria há dez dias é imperdoável, além de perigoso.

Viñales levou repetidamente o motor ao limitador após o reinício, fez as retas a toda a velocidade em quinta em vez da sexta, aparentemente para esforçar o motor, e no intervalo tentou exceder o regime em segunda nas retas… que, claro, fica tudo registado na telemetria de bordo.

Mesmo quando regressou às boxes, continuou este tratamento ao motor.

Duas vezes nos três últimos Grandes Prémios, Quartararo esteve sempre no pódio, e Viñales, perto de ultimo, ficou raivoso.

“Nem sequer queremos imaginar o que poderia ter acontecido se o motor de Viñales tivesse explodido e o óleo se tivesse espalhado na pista à frente dos pilotos que vinham a seguir “, disse um alto funcionário da Dorna anonimamente.

Após a paragem pela queda de Dani Pedrosa e Lorenzo Savadori na Curva 3, Viñales pediu que a sua tripulação não renovasse a embraiagem nem os pneus. No entanto, não seguiram a instrução porque Viñales deu-se mal assim em 2020 após um reinício e andou para trás.

Viñales ficou ainda mais nervoso e frenético porque a tripulação tinha ignorado as suas instruções. Deixou o motor ir abaixo por estar sobre-excitado na grelha, e teve de arrancar atrasado do Pit Lane por causa disso.

Tal como no Sachsenring, ficou na retaguarda, enquanto o companheiro de equipa Fabio Quartararo lutava novamente por um lugar entre os três primeiros e estendeu a sua liderança do Campeonato sobre Zarco para 40 pontos.

A autocrítica não é um dos pontos fortes de Viñales, senão não se teria queixado constantemente de todo o tipo de deficiências. Embora tenha celebrado oito vitórias em GP em quatro anos e meio com a equipa da fábrica da Yamaha, Quartararo tem apenas menos uma, sete, num quarto do tempo, em doze meses.

Depois, Fabio Quartararo obteve dois pódios no circuito supostamente Ducati no Red Bull Ring para a Yamaha em 2019 e 2021, e Jorge Lorenzo um em 2016, enquanto que Viñales não conseguiu um único top 3 nas suas sete corridas em Spielberg em cinco anos.

Depois do GP da Estíria, a Yamaha teve a liderança no Campeonato Mundial de Pilotos, e os japoneses também ficaram em primeiro lugar no Campeonato Mundial de Equipas e no Campeonato Mundial de Construtores. A primeira Tripla Coroa desde 2015 tornou-se uma possibilidade.

E agora? A Ducati assumiu a liderança no Campeonato Mundial de Fabricantes, e a Yamaha Monster também não pode ganhar o Campeonato Mundial de Equipas se Cal Crutchlow tomar o lugar da Viñales durante o resto da temporada.

O dano que Viñales causou à Yamaha é imensurável.

Toda este problemática começou quando Viñales trouxe o seu pai Ángel de volta ao paddock após a época de 2019 e lhe concedeu certas procurações.

Depois disso, o empresário de Viñales Paco Sanchez demitiu-se imediatamente.. e isso parece ter sido o princípio do fim.

Tags: VinalesYamaha
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal

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