WSBK, Jonathan Rea (9º): “Batemos no fundo”

Se Jonathan Rea pensou depois da Austrália que as coisas não poderiam piorar, então estava errado. Na primeira corrida de Superbike em Lombok, o recordista mundial não teve hipóteses algumas com a sua Kawasaki.

Até agora, a equipa do Team KRT não conseguiu equilibrar a Kawasaki ZX-10RR  de forma a dar ao piloto de 36 anos a confiança de que precisa para o pneu dianteiro. O norte-irlandês terminou 14,454 segundos atrás do soberano vencedor Álvaro Bautista (Aruba.it Ducati) e não teve nada para contrariar os seus adversários.

“Com excepção do segundo setor, a pista estava boa para mim”, analisou Rea a um pequeno grupo de jornalistas. “Mas nessa parte fluida perdi toda a confiança no pneu dianteiro, faltou estabilidade dianteira. Tivemos que lutar por todas as posições, não foi bom, batemos no fundo.”

“Se tivermos aderência e tudo estiver em equilíbrio, posso fazer a diferença. Mas se o pneu dianteiro estiver destruído, isso é impossível. Então é um ato de andar na corda bamba para levar a moto até ao final da corrida. Claro que, isso é um pouco de nossa responsabilidade, porque ainda não conseguimos o acerto perfeito. Temos que ser fortes nas travagens, é aí que ganhamos tempo. Mas agora temos que forçar demais o pneu dianteiro que pode facilmente superaquecer e destruir-se.”

“Vamos comemorar cada vitória como um título mundial, o Bautista vai ganhar tudo este ano”, disse um membro da equipa.

CORRIDA 1 SBK – MANDALIKA

• Tweet
• Pin It