Valentino Rossi estava no topo das suas capacidades em 2003 com a Honda e não era provável que o italiano se juntasse a uma Yamaha que estava em dificuldades. Mas assim aconteceu, sendo que Davide Brivio, que hoje trabalha na Fórmula 1, é um dos principais responsáveis. Brivio explicou que a própria equipa estava reticente.
“Num primeiro momento, a Yamaha não queria contratar o Rossi. Havia uma corrente que dizia que, se ele ganhasse, seria apenas mérito dele. E, se não ganhasse, o foco estaria apenas na moto”, começou por explicar.
“Quem alterou esse pensamento foi o Masao Furusawa, que em 2003 se tornou o líder do projeto. Foi ele que convenceu o presidente da Yamaha que o Valentino tinha de ser contratado. Juntos, convencemos quem mandava que, para ganhar, era essencial ter um piloto de topo. A Honda ganhou, sim, mas ganhou com os melhores: Doohan e Rossi”, disse.
