Foi uma corrida de atrição com várias quedas, mas os dois homens da KTM Red Bull a jogar na perfeição e Vierge a estrear a Petronas no pódio
A corrida de Moto2 começou imediatamente com a liderança de Gardner sobre Raul Fernández e Bendsneyder e com Xavi Vierge a vir de trás para relegar Augusto Fernández para quinto, seguido de Marco Bezzecchi, Ogura, Canet e DiGiannantonio.
Lowes estava apenas em 12º atrás de Tony Arbolino e à frente de Schrotter, gradualmente ascendendo a oitavo com Augusto Fernández, pelo contrário, a baixar para sexto.
A 14 voltas do fim eram Gardner e Fernández isolados no comando, e a cerca de 8/10 de segundo vinha um grande grupo com Bendsneyder, Vierge, Bezzecchi, e depois Fernández, Ogura e Arenas, agora com DiGiannantonio e Garzo a completar o top 10.
Lowes maldizia a sua posição na grelha, pois a 8 voltas do final, rodava ao ritmo dos da frente em 8º, e uma volta depois, Raul Fernández tinha tirado Gardner do comando.
Vierge já estava em 3º seguido de Bendsneyder e Bezzecchi, que pressionava para chegar a 4º a seguir e lá atrás, Roberts entrava nos pontos em 15º e Dixon e Beaubier eram 23º e 24º.
A 5 voltas do final, a luta entre Fernández e Gardner passava-se a 1,5 segundos do resto a um ritmo consistente de 1.44, com Gardner a espreitar a sua oportunidade, até porque com a pressão exercida pelo Australiano, Raul já tivera um par de avisos de exceder os limites da pista.
Gardner estava colado a Raul e à entrada da 3ª volta do fim passava para a liderança, enquanto Ogura caia na curva 4.
Com Augusto Fernández a passar Bendnseyder para 5º DiGiannantonio e Garzo engalfinhavam-se para caírem ambos e Lowes era agora 7º e Schrotter 8º enquanto Roberts já chegava a 10º.
Remy Gardner celebrava o novo contrato para MotoGP em 2022 com mais uma vitória, seguido de Fernández e Vierge, a estrear no pódio com a Petronas.
