SBK, 2020: A Honda nas Superbike

Por a 4 Junho 2020 15:30

Merkel, aqui em Paul Ricard, foi o primeiro Campeão das SBK… Foto Fabrizio Porozzi

A Honda tem uma longa e distinta história de participações, com equipas oficiais e privadas, no Mundial de Superbike, a começar pelos dois primeiros títulos com Fred Merkel em 1988 e 1989.

Recordamos alguns dos mais icónicos pilotos, cores e modelos que a Honda tem apresentado nas Superbike, entre 1988 e 2020.

Kocinsky, agora agente imobiliário, deu mais glória à RC45 do que esta merecia

À medida que o Campeonato do Mundo de Superbike MOTUL de 2020 continua com a sua pausa na ação, é tempo de olharmos para algumas das motos mais icónicas que chegaram a entrar no campeonato mais rápido do mundo para motos de estrada.

Esta semana, estamos a olhar para a Honda e a sua presença nas SBK, desde a temporada inaugural de 1988 até à atual e imprevisível formação de 2020.

Colin Edwards deu 2 títulos à Honda com a VTR

Tudo começou, para a Honda e para o Campeonato, em 1988 com a resplandescente Honda RC30, que averbou dez vitórias e dois títulos nas mãos de Fred Merkel, incluindo um pódio no Estoril no ano inaugural.

Mais cinco vitórias ocorreram em 1990, mas Raymond Roche, da Ducati, assumiu o título nesse ano, o primeiro de muitos da Ducati.

Seria uma espera de cinco anos para a próxima vitória do H alado, quando Aaron Slight levou a nova RC45 à vitória em 1995. A RC45, um suposto upgrade da RC30 e construído especialmente para fins de homologação para correr no SBK, alcançou 34 vitórias, mas nunca teve o mesmo sucesso global da RC30, conseguindo apenas um título, com John Kocinski em 1997.

O novo milénio acolheu uma motocicleta completamente nova, com a Honda a render-se ao conceito de bicilíndrico em V na RC51, amplamente conhecida como VTR1000 SP.

Ao lado do experiente preparador Adrian Gorst, agora responsável pelas verificações na Ilha de Man, Colin Edwards conquistou a primeira vitória do ano e o título em 2000 e foi segundo em 2001, antes de recuperar o Campeonato de forma dramática em Imola durante a Corrida 2, 2002.

Chris Vermeulen, apoiado por um tal Barry Sheene, fez flores nas SBK antes de rumar à MotoGP com a Suzuki

Em 2002, o modelo tinha alcançado 26 vitórias em ambas as versões. Dois anos depois, a nova geração de Fireblade Honda CBR1000RR foi bem recebida, testemunhando a primeira vitória de Chris Vermeulen nas SBK em Silverstone. Uma das motos mais bem sucedidas da Honda, precisou de 22 vitórias e James Toseland garantiu o seu segundo título, mesmo assim o último da Honda até à data na categoria, apesar de numerosos títulos de Supersport coma CBR600, desde Charpentier, Foret, Muggeridge, Vermeulen a Pitt, Sofuoglu e vd Mark.

Toseland foi outro vencedor na Fireblade

De 2008 a 2016, uma nova Fireblade foi lançada e foi um sucesso instantâneo; Carlos Checa e Ryuichi Kiyonari venceram ao longo do ano, antes de Jonathan Rea se tornar um dos maiores sucessos da Honda desde 2009.

Hayden ainda foi a última vitória da Honda nas séries

Alcançou 15 vitórias para o fabricante japonês e foi uma ameaça ao título em 2014. Michael van der Mark formou-se em 2015 e Sylvain Guintoli assumiu o cargo de campeão com a Aprilia, mas foi em 2016 que a Honda alcançou a sua última vitória, com Nicky Hayden em Sepang na Corrida 2.

Quem se recorda de Rea na Honda da Ten Kate?

 

Camier teve azar com lesões, sem as quais poderia ter tido melhores resultado na Fireblade RR

Desde então, saiu a Honda CBR1000RR Fireblade SP2 em que Leon Camier fez algumas boas exibições. Agora, há uma novíssima Honda CBR1000RR-R SP Fireblade, que está a revelar-se um concorrente para 2020, e possivelmente mais além, com Álvaro Bautista e Leon Haslam a bordo.

Bautista já declarou a Fireblade de 2020 uma incógnita


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