Jorge Martín teve um Grande Prémio do Qatar para esquecer. O espanhol da Pramac, que partia da pole position, arrancou mal, perdeu várias posições e não terminou a corrida, depois de um incidente que envolveu Francesco Bagnaia (Ducati). O espanhol revela o quão perigoso podia ter sido o momento em que os pilotos e as motas foram parar à gravilha.
“Na verdade, foi a primeira vez que eu temi pela minha vida, porque estava a ir rapidamente em direção à gravilha entre as duas motas, e acho que empurrei uma das motas, a do Pecco, com a minha mão. Tenho dores no meu mindinho direito, vamos ver amanhã em Barcelona. Espero que nada esteja partido e que possamos correr bem na Indonésia”, disse, embora a sua insatisfação se devesse à sua falta de ritmo.
“Não estou feliz. As quedas às vezes acontecem. Mas estou zangado porque não fomos competitivos hoje. Esperava lutar pelo pódio ou até pela vitória. Mas o ritmo não estava lá. Tivemos alguns problemas e precisamos de perceber. Não conseguia ultrapassar uma Aprilia ou os Suzukis. Não sei exatamente qual é o nosso ponto forte nesta altura. Não temos um ponto forte. Temos de perceber bem e tentar melhorar, porque acho que o sétimo ou oitavo lugar era o máximo hoje”, declarou.
