Miguel Oliveira já em fase final de recuperação depois de se ter lesionado no ombro esquerdo no GP da Argentina ao ser derrubado por Fermín Aldeguer. O piloto português da Prima Pramac Yamaha numa entrevista durante um evento de um dos seus patrocinadores, a Estrella Galicia, falou sobre a situação do atual campeão do mundo, Jorge Martín e da sua corrida de regresso à competição no GP de França onde chegou a ser segundo classificado e mais tarde acabou por sofrer uma queda a seis voltas do fim da prova.
– Sim, é fácil dizer de fora, mas não consigo imaginar, porque nunca estive na posição dele, como campeão do mundo com o número um na frente da moto, sendo o piloto de referência. Estar nessa posição faz-nos naturalmente querer acelerar as coisas, mas não podemos saltar etapas. Se tentarmos, há algumas hipóteses de encontrarmos alguns pontos difíceis pelo caminho. Com a minha experiência de regresso de lesões, o que aprendi é que não se pode saltar nenhuma parte do processo.
Acrescentou ainda: ‘Foi uma surpresa porque não estava a verificar a minha posição, mas apercebi-me que estava em segundo quando o Marc me ultrapassou.Comecei a fazer as contas e pensei: ‘talvez tenha uma boa hipótese de pontuar’. Mas em condições tão difíceis, com tão pouca aderência, foi difícil chegar à meta.’
















