A permanência de Miguel Oliveira na Prima Pramac Yamaha em 2026 está a tornar-se um cenário cada vez mais plausível, à medida que o mercado de pilotos de MotoGP para a próxima temporada ganha forma. Novos rumores vindos dos bastidores do paddock apontam para a possível saída de Álex Rins da equipa de fábrica da Yamaha, abrindo espaço para Jack Miller se juntar a Fabio Quartararo na Monster Energy Yamaha MotoGP tendo em conta que o piloto australiano está com um bom desempenho nas últimas provas — uma mudança que reforçaria o estatuto de Oliveira como peça-chave no projeto global da marca de Iwata.
Rins, que se juntou à Yamaha há duas épocas com grandes expectativas, tem lutado para encontrar consistência e traduzir o seu talento em resultados. A falta de progresso visível pode levar a equipa japonesa a optar por uma mudança de estratégia em 2026, apostando na agressividade e experiência de Miller.
Nesse cenário, a continuidade de Miguel Oliveira na Prima Pramac Yamaha ganha força, especialmente considerando a intenção da marca de manter uma formação forte também na equipa satélite — que, em 2026, terá, mais uma vez, o estatuto oficial de equipa satélite de fábrica da Yamaha, com apoio técnico direto e motos idênticas às da Monster Energy.
Ao lado de Oliveira, o piloto turco Toprak Razgatlıoğlu, atual líder do Campeonato do Mundo de Superbikes, fará finalmente a tão esperada transição para o MotoGP em 2026. A dupla Razgatlıoğlu-Oliveira na Pramac poderá representar uma jogada ambiciosa da Yamaha para alargar o seu leque competitivo e acelerar o desenvolvimento da YZR-M1 em diferentes estilos de condução.
Com vasta experiência na categoria e reconhecido pela sua capacidade técnica e capacidade de adaptação, Miguel Oliveira poderá assim permanecer no centro do projeto MotoGP da Yamaha, beneficiando de equipamento de fábrica e de um papel ativo no desenvolvimento da moto.
Gino Borsoi referiu recentemente que é um privilégio trabalhar com o piloto português, dizendo mesmo que Oliveira é uma pessoa espetacular e um excelente profissional.
Se confirmada, esta estrutura colocaria Fabio Quartararo e Jack Miller como pilotos da Monster Energy Yamaha, enquanto a Prima Pramac Yamaha daria as boas-vindas a Toprak Razgatlıoğlu e Miguel Oliveira — uma formação de quatro pilotos com perfis distintos, mas complementares, com vista a reconstruir a competitividade da Yamaha na classe rainha.
Para o piloto português, este resultado representaria uma importante estabilidade após temporadas marcadas pela incerteza e lesões, e a oportunidade de lutar por resultados sólidos com o apoio direto de uma marca histórica como a Yamaha.
















