Não foi o regresso à pista pós-férias que a equipa Prima Pramac Yamaha MotoGP esperava. No traçado do Red Bull Ring, com paragens e arranques, a equipa enfrentou a sua sexta-feira mais difícil da temporada até à data, com Oliveira e Miller a lutarem para encontrar um ritmo consistente a bordo das suas Yamaha YZR-M1, especialmente num circuito onde a tração à saída de curvas lentas é crucial.
No final da sessão de treinos, Oliveira estava em 19º e Miller em 20º, posições que obrigarão ambos os pilotos a disputar a Q1 amanhã de manhã em busca das duas vagas disponíveis para a Q2.
“Foi um dia complicado para todos nós com as Yamahas. Chegando aqui, já sabia que seria uma pista difícil para nós”, reconheceu Miguel Oliveira. “Temos de acelerar em curvas muito lentas, mas falta-nos tração e potência para isso. A nossa frente é muito boa, mas só parámos com ela, por isso… não é fácil, mas tentámos o nosso melhor.
A minha queda foi muito estranha, fiquei realmente surpreendido. Vi o painel laranja com listas amarelas no interior da Curva 5 e já estava a ir para as boxes, por isso reduzi ainda mais a velocidade. Vi detritos da moto do Fábio, fiquei na parte interior e, de repente, caí. Foi pena, porque nessa moto tinha uma caixa de velocidades e um amortecedor diferentes, que me estavam a ajudar imenso a manter um bom ritmo, mas tive de mudar para a outra moto. E imediatamente, no ataque do tempo, tive um problema com a troca de velocidades: ao reduzir a velocidade, a manete ficou presa entre a quarta e a terceira velocidades… simplesmente não quis colaborar.”
















