Miguel Oliveira assumiu hoje a sua frustração com uma corrida de duas metades distintas que o levou ao 13.º lugar final. Recuperando várias posições no início e perdendo na metade final, o português disse que sofreu algumas das dificuldades que já tinha experimentado em qualificação.
“Foi uma corrida bastante frustrante, já tive corridas destas este ano. O início é bom, mas a limitação vai chegando. Em circuitos com nível de aderência baixo, parece que sofremos um bocadinho mais do que o normal. A minha corrida foi em marcha-atrás a partir da 11.ª/12.ª volta. Não tinha absolutamente nada para me defender, perdia nas acelerações, perdia muita estabilidade na extremidade do pneu para poder virar a mota. Quando perdemos aderência atrás, sobrecarregamos muito o pneu da frente porque só paramos com a roda da frente. É frustrante ver esta diferença tão grande, e, fisicamente, com a pilotagem, não conseguir fazer nada diferente que ultrapasse esta dificuldade”, disse, em declarações à Sport TV.
“Sabíamos que ia ser uma corrida em que o pneu ia desgastar bastante. Estrategicamente, não tinha condições para salvar o pneu porque tinha de ir ao ataque, e foi isso que eu fiz, era a única estratégia que tinha para recuperar posições. As limitações foram aquelas que encontrei na qualificação atrás do Marini, atrás do Marc, quando eles fizeram as suas voltas rápidas. Comuniquei tudo isso à equipa, fizemos o melhor que pudemos de ontem para hoje, mas não foi suficiente”, referiu.
“De alguma forma, desejoso para acabar. Muito motivado para o que aí vem, acho que vai ser um virar de página importante para mim. Não sei o que esperar de Valência, mas o objetivo é ir em busca do oitavo lugar, que está a uns dez pontos de diferença, que ainda são alguns. Mas é possível. No mínimo, manter esta nona posição no campeonato já seria um resultado positivo”, concluiu.
