As dificuldades na qualificação e no ritmo de corrida tornaram a batalha difícil durante todo o fim de semana para Jack Miller. Partindo da sexta fila (16º na grelha), Miller parecia sair bem da linha de partida, mas rapidamente foi apanhado no caos da Curva 1, conseguindo ganhar apenas uma posição – apenas para a perder na volta seguinte para Brad Binder.
A partir daí, a sua posição manteve-se inalterada até ao início da nona volta, quando uma súbita vibração na traseira na Curva 2 fez com que o australiano caísse e se retirasse. Em declarações após a corrida, Miller falou sobre um fim de semana desapontante depois do quinto lugar conquistado no GP das Américas.
– Foi a melhor sensação que tive durante todo o fim de semana – a moto estava a funcionar bem, até que de repente deixou de funcionar. O meu ritmo era forte e sentia-me bastante confortável para recuperar o atraso em relação ao grupo da frente. Mudei o mapa e, pouco antes da queda, ao entrar na Curva 15 no que poderia ter sido a minha melhor volta, a mota começou subitamente a vibrar violentamente na traseira, de tal forma que as minhas pernas saíram dos poisa-pés. Tive de abrandar e, mesmo assim, o meu tempo foi de 1’53.9. O Martin passou-me e eu segui-o até à curva 1, mas na curva 2, outra curva à esquerda, assim que me inclinei, perdi a frente. Consegui manter a mota em cima com o cotovelo, mas quando me inclinei mais, começou a vibrar novamente. Estava fora de linha e na parte suja da pista, e a mota simplesmente deslizou para fora de mim.
Acrescentou ainda: ‘Vimos muito bem nos dados que algo mudou de uma volta para a outra. Porquê, não sabemos. O pneu parecia bom, tudo parecia estar bem, por isso temos de perceber melhor o que aconteceu. Honestamente, acabou como todo o fim de semana estava a correr. Estou contente por ir para Jerez: acho que esta mota vai funcionar bem lá.’