A cumprir a sua quinta temporada ao serviço da Avintia Racing, Héctor Barberá não está a viver uma temporada nada fácil. Depois de no ano passado ter sido um dos melhores pilotos privados em competição, situação que valeu na última fase da época a chamada à equipa oficial da Ducati para substituir o lesionado Andrea Iannone, em menos de um ano tudo mudou para pior.
Cenário que surgiu mesmo estando aos comandos de uma moto mais evoluída, a Ducati Desmosedici GP16, à qual Barberá estranhamente nunca se adaptou. Das 11 provas já realizadas esta época o piloto espanhol apenas por uma vez ficou no top 10, quando obteve a nona posição no Grande Prémio da Catalunha. Um resultado que se pensava que poderia servir de impulso para a época do piloto da Avintia, mas na verdade depois deste resultado o espanhol entrou numa sequência de provas consecutivas sem pontuar, que já vai em quatro corridas. O ponto mais baixo foi atingido no Grande Prémio da Alemanha, em Sachsenring, quando foi desqualificado por ter visto as mensagens para cumprir um ‘ride through’ por falsa partida.
A tudo isto junta-se a indefinição quanto ao seu futuro para 2018, pois ainda não tem garantida a presença numa equipa que representa desde 2013. Aos 30 anos Héctor Barberá tem ainda sete corridas pela frente para demonstrar o seu valor e que merece continuar em MotoGP, onde já compete desde 2010.
