Os pneus do Qatar de Jorge Martin continuam a dar que falar. Gigi Dall’Igna, diretor da Ducati Corse não atribui grande relevância ao tema, e diz que um piloto tem é que se concentrar em não cometer erros para ser campeão mundial.
Em questão ainda, o pneu traseiro “duro” de Jorge Martin na corrida do Qatar, que na verdade não foi um caso isolado, mas causou particular rebuliço por se passar numa fase decisiva da Campeonato do Mundo, assim como as declarações na altura do piloto madrileno, que manifestou a intenção de pedir explicações à Michelin pelo pneu ‘duro como uma rocha’ que lhe entregaram. Claro que o fornecedor francês de pneus defendeu-se das críticas e descartou erros de fabrico. Ao mesmo tempo, a equipa cliente da Pramac Ducati ainda aguarda uma resposta completa, confirmou o team manager da equipa Gino Borsoi numa entrevista recente ao site espanhol As.com.
Gigi Dall’Igna foi bastante diplomático na abordagem à questão do controle de qualidade dos pneus, e até defendeu a Michelin até certo ponto: “Não é fácil fabricar pneus onde um é igual ao outro. Da mesma forma, não é fácil produzir motores sempre iguais. Eu tenho o mesmo problema. Não é como se os motores fossem sempre exatamente idênticos, mesmo que estejam no papel. Sempre há um motor que tem mais alguns cavalos de potência ou um motor que quebra ou funciona um pouco menos bem… Essas coisas fazem parte das corridas. Um piloto tem que aceitar essas coisas. Claro, que se acontecer numa fase crucial do Campeonato do Mundo, dói mais. Mas não se ganha ou perde um campeonato por causa de um pneu. Ganha-se ou perde-se principalmente por causa dos erros que aconteceram durante a temporada. E se o piloto quiser melhorar, tem que se concentrar nesses erros e tentar dar um passo à frente, e talvez até ganhar um campeonato a uma corrida do final.” Concluiu o Diretor Geral da Ducati Corse.
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Outra reunião com a Michelin está prevista para o início de 2024.
