A Yamaha surpreendeu a todos com um pódio na corrida chuvosa da MotoGP em Sachsenring: Fabio Quartararo aproveitou a oportunidade e explicou, após o seu sucesso no sábado, por que a M1 ficou repentinamente tão rápida no molhado.
“Se a pista tiver uma certa aderência, podemos ser rápidos. Mas se a pista não tiver boa aderência, estamos completamente tramados”, explicou Quartararo durante a sua conferência de imprensa. “Esta pista tem bastante aderência. Mas ainda falta algo.”
Na reta final, Quartararo defendeu com sucesso sua posição entre os três primeiros contra Fabio Di Giannantonio. O ex-campeão ficou satisfeito com o terceiro lugar e pareceu aliviado: “Correu muito melhor do que o esperado. Sabíamos que as primeiras voltas eram muito importantes. Sabia que podia forçar desde o início.”
“Esperava que o pneu se degradasse muito mais. De facto, degradou-se, mas tentei ser muito suave com o acelerador para manter os meus tempos de volta o mais consistentes possível”, disse Quartararo, que, assim como os seus companheiros de equipa, passou por algumas cenas complicadas.
“As curvas 6 e 7 foram muito críticas para mim, porque anda-se com o pneu esquerdo por muito tempo, o que faz com que aqueça muito. Houve dois ou três momentos em que quase voei da moto, mesmo sem estar a forçar muito. No nosso caso, 10% do acelerador foi suficiente para criar derrapagem e, portanto, risco de acidente. É extremamente crítico”, disse Quartararo após o sprint de 15 voltas na pista molhada.
















