Miguel Oliveira mostrou melhorias em relação ao dia de ontem, mas acabou por se qualificar apenas no 14.º lugar para o Grande Prémio da Alemanha de MotoGP. O português esteve por duas vezes próximo de atingir uma classificação melhor, mas acabou por falhar por centésimos de segundo.
Começando pela terceira sessão de treinos, Oliveira tinha deixado no ar no dia de ontem a hipótese de apostar numa solução mais “radical”, de modo a que as suas voltas com pneus novos se refletissem realmente na tabela. Não sabendo se foi isso que aconteceu, o português esteve muito perto de aceder diretamente à Q2, efetuando a sua melhor volta em 1:20.265, exatamente a meio segundo do líder da sessão, Francesco Bagnaia. O problema é que, apesar de ter sido décimo no terceiro treino livre, foi 11.º na tabela combinada de tempos. Para piorar, ficou a apenas 20 milésimos do décimo classificado da tabela combinada, Maverick Viñales. Por isso, por apenas 20 milésimos, o português teria de passar pela Q1.
Na quarta sessão de treinos livres, em que os pilotos testam o ritmo de corrida, Miguel Oliveira teve uma sessão sólida, fazendo a sua melhor volta em 1:21.323 minutos. Esse tempo valeu-lhe o sexto lugar na sessão, ficando a 258 milésimos do autor do melhor tempo, Fabio Quartararo.
Na Q1, Miguel Oliveira tinha ambições de passar à Q2, mas a sorte voltou a não querer nada com ele. O Falcão fez a sua melhor volta em 1:20.656, registo que foi apenas suficiente para o quarto lugar na sessão, a 56 milésimos do registo de Marco Bezzecchi, último piloto a assegurar a passagem direta, juntamente com Fabio Di Giannantonio (pelo meio ficou Pol Espargaró, a apenas quatro milésimos).
O ponto positivo para Miguel Oliveira é o facto de ter sido novamente o melhor piloto da KTM, partindo logo à frente de Brad Binder, que arranca de 15.º. Os pilotos da Tech3 terão tarefa mais difícil, com Remy Gardner a começar no 21.º lugar e Raúl Fernández em 22.º.
