Muita especulação ainda paira sobre quem irá correr ao lado de Rossi em 2021, e com a nova equipa independente Yamaha em 2022…
A maioria das peças do puzzle do alinhamento de pilotos de MotoGP em 2022 já encaixaram no lugar. Contudo, após a saída prematura de Maverick Viñales da Yamaha a meio desta temporada, há muito a decidir, tanto para este ano como para o próximo, na Yamaha Petronas SRT e na renovada equipa independente Yamaha.
Está praticamente confirmado que o atual piloto da Yamaha Petronas SRT Franco Morbidelli se tornará o companheiro de equipa de Fabio Quartararo na Yamaha Monster Energy em 2022. Mas com Viñales e a separação da Yamaha, há um lugar vago a preencher nas fileiras da fábrica de Iwata para o resto da temporada.
O piloto de testes da Yamaha Cal Crutchlow, que substituiu o lesionado Morbidelli na Yamaha Petronas SRT na Estíria e Áustria juntou-se a Quartararo para a sua corrida de casa em Silverstone, mas todos os indícios estão a apontar para Morbidelli ser promovido à equipa de fábrica assim que ele regresse da cirurgia ao joelho.
A mudança lateral significa que o lugar na Petronas de Morbidelli precisa de ser preenchido para o resto da temporada. Espera-se que a estreia de Jake Dixon no MotoGP no Reino Unido seja uma coisa única, sem continuidade, com um nome fortemente associado a um regresso sensacional às corridas desta época: Andrea Dovizioso.
Um lugar na equipa de 2022 com a Aprilia, que Dovi tem estado a testar este ano, está agora fora das hipóteses depois da fábrica Noale ter anunciado Viñales como colega de equipa de Aleix Espargaró, e não é segredo que Dovi – como já noticiado pelo motorsport.com.pt – está ansioso por regressar a um lugar a tempo inteiro na classe rainha.
O experiente italiano poderia muito bem estar de volta à grelha ainda em 2021 com a Yamaha Petronas SRT de acordo com vários rumores, sendo também uma possibilidade real que Dovizioso seja um dos pilotos da equipa independente Yamaha em 2022.
O diretor da equipa Petronas SRT Johan Stigefelt tinha isto a dizer sobre os rumores de Dovizioso na sexta-feira no GP Britânico: “Estamos a estudar opções e é algo que pretendemos guardar para nós próprios e anunciaremos em breve os próximos passos”.
Por outro lado, para 2022, Darryn Binder está a ser fortemente indicado para uma das motos independentes Yamaha. A atual estrela da Petronas Sprinta Racing em Moto3 foi convidado a testar uma Superbike R1 em Brno antes do Grande Prémio Britânico, acrescentando combustível à especulação de que o homem da África do Sul poderia tornar-se no primeiro piloto a saltar de Moto3 diretamente para MotoGP desde que Jack Miller (Ducati Lenovo Team) fez o mesmo para a campanha de 2015.
“Sim, foi-me proposta a oportunidade de ir andar de Superbike em Brno, não podia deixar passar a oportunidade de ir andar de moto grande”, disse Binder, falando sobre o teste de um dia na República Checa. “Foi a minha primeira vez a andar numa moto com muita potência, foi super-agradável andar de novo em Brno e sim, gostei muito.”
“Tenho um gestor de carreira e esse é o seu trabalho, por isso sei que ele está cheio de trabalho e tenho a certeza que o que quer que ele me tenha proposto, terei uma boa oportunidade”, continuou Binder, falando sobre as notícias especulativas sobre onde vai andar em 2022.
Stigefelt ainda confirmou que Binder é um dos pilotos que eles estão a procurar para 2022: “Agora não posso dizer nada porque estamos a avaliar pilotos para o futuro. Ele é um deles com certeza, um piloto interessante mas de momento não temos nada acordado ou assinado e tencionamos mantê-lo assim por agora e num futuro próximo anunciar os nossos planos”.
O enigma da Yamaha é certamente fascinante. Os rumores sobre quem irá montar a Yamaha Petronas SRT para o resto de 2021 abundam, e não tardará muito até descobrirmos o que a Yamaha tem planeado. Ainda nada foi confirmado pela Yamaha ou pela Petronas SRT no que diz respeito a alinhamentos para 2021 ou 2022, por isso fiquem atentos às últimas notícias de MotoGP nas próximas semanas.
