Eliminados em todas as categorias no ano passado por causa do Covid-19, os wildcards foram reintegrados pela Comissão do Grande Prémio que se reuniu durante o último Grande Prémio em Portimão
“Devido às restrições do Covid-19, as entradas de Wildcards em corridas foram canceladas em 2020.“
“Para 2021, os wildcards serão permitidos em todas as categorias, com um máximo de dois por categoria em cada evento. No entanto, como foi o caso anteriormente no caso dos wildcards de Moto2, as inscrições de Moto3 só serão tidas em conta se forem geridas por uma equipa de Moto3 existente.”
Assim rezava o comunicado da Comissão na altura.
O último a beneficiar de um wild card na classe rainha, Michele Pirro, será o primeiro a aproveitar a oportunidade, anunciando a sua participação em Mugello, Misano e Valência, exatamente o mesmo programa de 2019 na Ducati.
Também no MotoGP, é provável que Cal Crutchlow faça pelo menos uma aparição, uma vez que esta é a política da Yamaha.
Geralmente, esse papel é dado a Katsuyuki Nakasuga no Japão, mas, deficiente no seu programa de testes no ano passado devido à crise de saúde, a empresa de Iwata tem de engatar uma velocidade extra. Ver Cal Crutchlow de M1 numa corrida não nos desagradaria nem nos surpreenderia…
Na Honda, o problema é bem diferente, uma vez que o piloto de testes, Stefan Bradl, será provavelmente obrigado a competir no primeiro Grande Prémio até ao final da recuperação de Marc Márquez.
Ver Sylvain Guintoli a correr pela Suzuki seria uma tradição respeitada, mas, por enquanto, os homens de Hamamatsu ainda não comunicaram nada sobre o assunto. No ano passado, Davide Brivio salientou que wildcards e restrição de pessoal no paddock não se misturavam…
Enquanto na Aprilia temos outros problemas, já que entre Bradley Smith e Lorenzo Savadori ainda não se sabe quem será o piloto de testes e quem será o piloto oficial, mas pelo menos uma coisa é certa: na KTM, Dani Pedrosa não quer ouvir falar de corridas!
Como recordação, o último wildcard no MotoGP foi feito por Michele Pirro em Valência em 2019. Em Moto2, após a abolição dos wildcards em 2019 devido à introdução do motor Triumph, este hiato remonta a Aragón em 2018 com Edgar Pons e Sheridan Morais, enquanto em Moto3, Xavier Artigas e Carlos Tatay foram os sortudos eleitos no Grande Prémio de Valência em 2019.
