Maria Herrera parece ter encontrado finalmente a luz ao fundo do túnel. A piloto espanhola, que compete em Moto3, viu no início da época o seu contrato com o Team Laglisse terminar de forma abrupta, o que levou a que em conjunto com o seu pai e amigos montasse a sua própria equipa de modo a continuar a participar no Mundial. Mesmo sem patrocínios, Herrera participou nas 13 rondas já realizadas e agora finalmente parece que chegaram as boas notícias.
Esta semana foi anunciado que o famoso cozinheiro espanhol e proprietário da AGR Team, Karlos Argiñano, estaria interessado em apoiar María Herrera, que desenvolveu esforços para que os seus patrocinadores, a Yaketomo e a Hogarmanía, estivessem presentes na moto da piloto espanhola ao contrário dos habituais pontos de interrogação que estavam pintados na sua KTMRC250GP. Situação que vai acontecer nas últimas cinco provas da presente época, a começar já este fim de semana no GP de Aragão.
Perante estas boas notícias, María Herrera não escondeu que foi um “alívio. A época tem sido bastante complicada. Em termos psicológicos tive de ser muito forte, porque se não vimos abaixo. Não estava concentrada apenas na minha pilotagem. Tinha sempre em conta quando iriam custar as deslocações. O facto de confiarem em mim é um peso que sai dos meus ombros”.
Recorde-se que nos 13 Grandes Prémios já realizados, María Herrera pontuou até ao momento por três ocasiões, tendo como melhor resultado precisamente três 14º lugares, nesta que é a sua segunda temporada completa em Moto3.
