Desde 2017 que o construtor de Mattighofen é o único a estar presente nas três categorias que compõem o ramalhete do Mundial de MotoGP. Após três Grandes Prémios é possível verificar que as coisas estão a correr bem em Moto3, à excepção da KTM Ajo, estão assim-assim em MotoGP, enquanto em Moto2 tudo também está a sair mal ao construtor laranja.
A KTM está a ter o pior arranque de época desde que chegou ao Moto2, tendo apenas 15 pontos somados e um quarto lugar como melhor resultado, obra de Iker Lecuona no Grande Prémio da Argentina. Muito pouco para quem nos últimos dois anos fez frente e de que maneira à ditadura da Kalex.
Seja por intermédio de Miguel Oliveira, vice-campeão do mundo de 2018, e até pelo próprio Brad Binder, que venceu provas e este ano leva apenas 14 pontos somados quando muitos apontavam o campeão do mundo de Moto3 em 2016 como um dos grandes favoritos ao título.
Motivos para esta ‘desgraça’ podem estar relacionados com a maior dificuldade de adaptação ao novo motor de três cilindros da Triumph, em substituição do antigo Honda, ou por um exemplo um maior foco no programa de MotoGP, onde a casa austríaca apostou em força para este curso. Outro factor que está a contribuir para esta forma mais modesta é o leque de pilotos que estão agarrados ao chassis austríaco.
Com a saída de Miguel Oliveira para o MotoGP ficaram apenas Brad Binder, terceiro ano da categoria, e Iker Lecuona como os pilotos mais experientes da KTM em Moto2. Nos restantes sete pilotos KTM encontramos cinco estreantes mais Xavi Cardelús e Joe Roberts, dois nomes que até agora pouco ou nada mostraram. Menor competitividade e experiência, um ‘mix’ que conduz a que esteja a ser regra vermos pilotos aos comandos da KTM na parte final da tabela classificativa quer em corrida ou treinos cronometrados.
Veremos se com a chegada do Mundial à Europa o cenário começa, aos poucos, a ser alterado com os mais jovens a acumularem experiência e sobretudo com Brad Binder a acertar o compasso.
















