O futuro de Jack Miller no MotoGP poderá dar um salto significativo dentro da estrutura da Yamaha, com a possibilidade cada vez mais real de o piloto australiano se juntar à equipa oficial de fábrica a partir de 2026. A hipótese ganha força à medida que o desempenho de Alex Rins, atual companheiro de equipa de Fabio Quartararo na Monster Energy Yamaha MotoGP, continua abaixo das expectativas da marca japonesa.
Desde a sua chegada à Yamaha, Rins tem lutado para encontrar consistência e resultados significativos, acumulando classificações modestas e dificuldades para se adaptar à exigente YZR-M1. Por sua vez, Jack Miller, atualmente ao serviço da Prima Pramac Yamaha, tem mostrado sinais encorajadores de adaptação à moto japonesa, com desempenhos sólidos e regulares, destacando-se sobretudo em condições difíceis e em corridas em que a M1 ainda enfrenta limitações técnicas.
Fontes próximas à equipa revelam que a Yamaha está a estudar um possível reajuste na sua formação para 2026, especialmente num cenário em que a experiência e a agressividade de Miller são consideradas uma vantagem para acelerar o desenvolvimento do protótipo da marca. A presença de Quartararo como líder técnico está garantida, mas a incerteza em torno de Rins e a pressão para obter melhores resultados podem abrir espaço para a promoção do piloto australiano.
Com a decisão prevista para o final da segunda metade da temporada, resta saber se Miller conseguirá manter o seu nível competitivo e provar que merece vestir as cores da equipa oficial da Yamaha, numa fase decisiva tanto para o seu futuro como para o projeto da marca japonesa no MotoGP.
















