Embora os ferimentos de Pol Espargaró não sejam fatais, o piloto da GASGAS vai enfrentar uma longa recuperação após o seu acidente de sexta-feira.
Após detalhada tomografia computadorizada no Hospital de Faro, foi confirmado que o infeliz Pol Espargaró (31) não corre perigo de vida após a queda na segunda sessão de treinos livres de sexta-feira em Portimão e não sofreu danos permanentes. Porém, a nova equipa GASGAS Factory Racing Tech3 de Hervé Poncharal poderá ficar alguns meses sem os serviços do seu piloto número 1.
O irmão de Pol, Aleix Espargaró, já sabia como Pol estava quando falou com os jornalistas na noite de sexta-feira. Aleix falou de problemas pulmonares e de uma mandíbula quebrada. Pouco antes das 21h, horário local, outra má notícia chegou. Pol Espargaró também sofreu fracturas vertebrais mas consegue mover os braços e as pernas e não tem déficits neurológicos. Mas até agora não está claro se as vértebras precisam ser estabilizadas por uma operação. Provavelmente não ficará claro até amanhã a gravidade da contusão dos pulmões. Pol não precisou de ser entubado mas recebeu analgésicos fortes.
Aparentemente, Pol Espargaró atingiu primeiro as pilhas de pneus que estavam muito próximas e depois foi atingido pela sua moto. A moto pode ter sido arremessada no ar novamente por esse impacto e, em seguida, atingiu Pol. O promotor e oficial de segurança da FIM, Tomé Alonso, terá que responder por que não havia mousses de ar no local. Marc Márquez foi um dos piloto que exigiu: “No sábado tem de haver 10 mousses de ar nesta curva.”
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