O australiano de 27 anos ainda quer conseguir muito para a Ducati nas onze corridas que se seguem. E também revela, por que razão viu a Red Bull KTM como a melhor solução, recusando o lugar na Pramac que lhe foi oferecido por Gigi Dall’Igna.
Há uma semana, a Ducati e a KTM comunicaram que Jack Miller iria regressar à Red Bull KTM nos próximos dois anos, após cinco temporadas com a Ducati. Na equipa austríaca o australiano vai reencontrar o chefe de equipa Francesco Guidotti, com quem trabalhou nos primeiros três anos da Ducati na Pramac.
Miller mostrou compreensão para desocupar o seu lugar na equipa de fábrica da Ducati Lenovo, cedendo-o ao três vezes vencedor da temporada Enea Bastianini. E elogia Gigi Dall’Igna porque o diretor geral da Ducati Corse, deu-lhe o melhor material desde o início do ano e prometeu-lhe como alternativa, o regresso à Pramac em 2023. Ainda assim, o australiano preferiu continuar com uma moto de fábrica, aceitando o convite que lhe foi formulado pela KTM para ocupar o atual lugar de Miguel Oliveira.
“O bom da Ducati é que eles sempre foram honestos comigo. Após o anúncio da separação, eles foram gentis comigo, continuaram a tratar-me bem e eu gosto disso. Ainda temos onze corridas pela frente e ainda posso fazer muito pela Ducati durante este período”, disse Jack Miller na conferência de imprensa, em jeito de agradecimento aos responsáveis da marca de Bolonha. Quanto ao seu regresso à KTM, a marca com que se estreou no campeonato do mundo, o australiano diz-se ‘ansioso pela minha nova tarefa, conheço as estruturas da minha futura equipa e sei como elas funcionam.”
“Também acho que é um bom sinal que o meu empresário Aki Ajo trabalhe com esta fábrica e que o Francesco Guidotti esteja lá agora. Tenho agora 27 anos, conquistei muito. Mas tenho a sensação de que posso fazer e dar muito mais. Havia algumas outras opções para o futuro, mas voltar para os austríacos pareceu-me o melhor caminho para mim.” Esclareceu Miller.
