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MotoGP, 2021: As mais belas motos de GP, 14: A Morbidelli

Paulo Araújo por Paulo Araújo
1 Janeiro, 2021
em Autosport, Destaque Homepage, Moto GP, Newsletter
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MotoGP, 2021: As mais belas motos de GP, 14: A Morbidelli

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Fundada por um industrial de mobiliário em Pesaro, Giancarlo Morbidelli, no final da década de 1970, a Morbidelli foi furto e testemunho da paixão de um homem pelas motos

Rossi passou a pilotar o protótipo da 500 tetracilíndrica, que Morbidelli tinha desenvolvido com a ajuda de Enzo Ferrari

Apesar de ter acabado em falência para a firma, cujo proprietário não hesitou em colocar todos os seus recursos nas corridas em detrimento da sua firma, no início dos anos 80, a empresa foi particularmente bem sucedida nos Grande Prémios de MotoGP, especialmente nas classe pequenas.

A equipa Morbidelli venceu o campeonato mundial de 125 cc em 1975, 1976 e 1977, e ganhou o campeonato de 250 cc em 1977, mas o que tratamos aqui é da sua aventura na classe rainha com uma 500 muito especial.

A pequena, embora bem conhecida, Morbidelli (sem relação com o piloto atual de MotoGP) produziu motos fantásticas entre 50 e 500 cc . Nas cilindradas inferiores eram tão competitivas que ganharam quatro Campeonatos Mundiais de Pilotos e três Campeonatos Mundiais de Marcas.

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Uma década de desafio, através de vitórias e derrotas, que fizeram grande o nome de Morbidelli. A aventura teve início em 1969, quando a marca ingressou com uma equipa no Grande Prémio de Itália de MotoGP com uma máquina de 50 cc.

Em 1971, Morbidelli encomendou a construção de uma 125cc de válvula rotativa arrefecida a água de design Ringhini, inspirada no motor de uma Suzuki 125cc de fábrica. A equipa venceu duas corridas de 125 cc com o piloto italiano Gilberto Parlotti no início da temporada de 1972, mas tragédia atingiu Parlotti durante a corrida do TT desse ano.

Apesar da morte de Parlotti, Morbidelli perseverou e em 1975, foi recompensado com o seu primeiro Campeonato do Mundo quando Paolo Pileri conquistou a coroa de 125.

O seu companheiro da equipa Morbidelli, Pier Paolo Bianchi, terminou em segundo e ganhou o campeonato de 125 cc um ano depois. A temporada de 1977 marcaria o auge dos feitos da Morbidelli, quando a equipa venceu as classes de 125 e 250. Mario Lega ganhou a coroa de 250 e Pier Paolo Bianchi ficaria com as honras nas 125.

Até 1976, a Morbidelli não estava disponível para venda a pilotos privados, a única equipa era a da fábrica. Uma nova fábrica foi construída com a ajuda da Benelli Armi em Pesaro, que se passou a chamar MBA (Morbidelli-Benelli-Armi), para produzir motos Morbidelli de 123 cc e 248 cc em quantidade.

Estes foram usadas com sucesso pelos privados por vários anos e uma chegou a correr em Portugal com o piloto Henrique Sande e Silva.

A Kawasaki chegou a comprar uma das novas motos para aprender alguns truques que Morbidelli empregava no seu motor. Entretanto, uma 500 de Grande Prémio estava a ser projetada também para transferir o sucesso das classes mais pequenas à classe rainha.  

Um dos pilotos emblemáticos da marca era Graziano Rossi, pai de vocês-sabem-quem, que venceu três corridas de Grande Prémio com a Morbidelli em 1979 na categoria de 250 antes de passar à nova 500.

Graziano Rossi entrou a bordo perto do final da história de Morbidelli, e conquistou o terceiro lugar na perseguição ao título de 250 em 1979  após alguns acidentes e lutas com Kork Ballington na Kawasaki.

Ao mesmo tempo, Rossi passou a pilotar o protótipo da 500 tetracilíndrica, que Morbidelli tinha desenvolvido com a ajuda de Enzo Ferrari.

A moto baseava-se num motor quatro em quadrado, que mais uma vez, tinha a Suzuki RG500 como inspiração, (lembrar que foi a primeira 500 competição-cliente) e debitava até 130 cavalos às 11.000 rpm, com embraiagem seca, cilindros independentes e os dois escapes traseiros dirigidos por cima sob a bacquet, enquanto os dois dos cilindros dianteiros saiam por baixo convencionalmente.

O propulsor, que fazia extenso uso de cárteres e outros componentes vazados em magnésio, era instalado num avançado quadro monocoque em alumínio, integral com o enorme depósito de combustível. O braço oscilante montava o veio da roda num excêntrico, permitindo variar o ângulo de ataque.

Como pequeno industrial, Giancarlo Morbidelli recorreu a tudo o que de melhor havia na indústria italiana para a sua moto: Garfos Marzocchi ajustáveis em pré-carga e compressão, travões e bombas Brembo, rodas Campagnolo, preparação motor Zanzani, do homem que criou as Motobi em Pesaro, etc.

Quando marcas italiana não bastavam, também não hesitou em recorrer a outras, como a eletrónica Krober para o conta-rotações, ou à Mikuni para os carburadores montados lateralmente.

Mas, à medida que o seu filho se dedicava mais a sério às corridas de Formula 1, o interesse de Morbidelli no motociclismo de competição diminuiu.

No entanto, apesar de apenas um pódio em 9º em Imola em 1979 como melhor resultado, estabeleceu um registo impressionante como construtor independente, levando Rossi pai a chamar-lhe “um dos melhores técnicos do mundo”.

Giancarlo Morbidelli (abaixo) faleceu aos 82 anos em Fevereiro deste ano. O seu legado vive nas espantosas motos que criou, de que a malograda 500 é um símbolo.

Tags: GiancarloGrazianoMBAMorbidelliPesaroRossi
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal

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