SBK: Michael van der Mark na primeira pessoa

Por a 2 Setembro 2019 16:30

Michael van der Mark está na sua quinta temporada de SBK, onde cativou uma nação inteira para apoiá-lo e às Superbike. Ano após ano, multidões reúnem-se em Assen para ver o holandês em ação.

Van der Mark teve vários sucessos, desde campeão das SSP até vencer várias corridas de SBK. Damos uma olhadela à vida de van der Mark, para o ficarmos a conhecer nas suas palavras:

“Tenho muita sorte de viver a fazer algo de que gosto. Sorte porque acho que não há muitas pessoas que têm a oportunidade de, em primeiro lugar, competir e, em segundo lugar, ter muito sucesso a fazê-lo. Com certeza, tem que se ter sorte às vezes, mas também tive azar, algumas coisas más aconteceram no meu passado.”

“Já comecei tarde quando me tornei piloto de motos. Acho que tinha 11 anos e fomos ao TT holandês, onde me pude sentar na M1 de Valentino Rossi. A partir desse momento, eu disse ao meu pai: “Eu quero correr!”

“O meu objetivo é ser campeão do mundo e não penso em mais nada. Quando cruzei a linha e fui campeão das Supersport, não sabia o que estava acontecendo. Demora um pouco para se aprofundar. É algo que se deseja e com que se sonha e, finalmente alcançá-lo, é incrível.”

“O meu pai era piloto antes de eu nascer e tive sorte de tê-lo a apoiar-me. Ele nunca me empurrou para correr, deixou-me decidir quando começar. Os meus pais apoiaram-me e até a minha irmã, quando o meu pai estava comigo e ela ficava em casa. De certa forma, tive sorte com o meu pai por causa de toda a experiência que ele teve: encontrar patrocinadores e tudo o mais.”

“Eu não diria que tenho uma rica herança familiar, apenas pessoas que trabalham duro. O meu pai tem uma empresa de transporte e, para ser sincero, quando eu comecei a correr, foram alguns anos difíceis para ele com a sua empresa.”

“Sou bastante quieto, mas às vezes, fico com raiva, tenho um  lado agressivo; Eu acho que é da minha mãe, o meu lado indonésio.”

“A parte da herança indonésia é bastante engraçada, porque muitas pessoas não se dão conta. Se olharem para a minha mãe, sim, tenho algumas semelhanças. Tudo veio de eu fazer um vídeo sobre comida indonésia no Instagram e por aí se vê o poder das redes sociais. Tenho muitos fãs na Indonésia e eu realmente espero que possamos correr lá um dia.”

“Correr com o Troy Bayliss nas minhas primeiras corridas em Phillip Island foi muito bom. Ninguém mais podia andar de moto como ele.”

“Depois, na Tailândia, tive uma batalha com o Troy! Era como se ele fosse uma criança, saía da pista por todo o lado e atalhava pela relva! Mas tivemos a mesma velocidade por algumas voltas e eu estava a pensar ‘como consegue ele fazer isso?’. Eu nunca vi nada parecido na minha vida.”

“Quando ganhei em Donington Park, foi ótimo, porque nada de diferente aconteceu, o que tornou aquilo especial. O fim-de-semana inteiro foi estranho, mas é por isso que foi especial. “Fiquei doente o fim-de-semana inteiro, acho que na FP2 fui a última moto. Todos melhoram na segunda corrida, mas mesmo sem mudar nada na moto, vencemos novamente!”

“Para relaxar, deito-me no sofá, e vejo a paisagem. É difícil desconectar completamente, há sempre motos nalgum lugar ou alguém a falar de motos. Eu apenas faço o que gosto, como dormir!”

“Queremos sempre bater o nosso companheiro de equipa, mas ao mesmo tempo queremos que ele seja forte. O Nicky Hayden era especial, pois nunca parecia estar a esforçar-se até que tudo se juntava numa Superpole ou na corrida. Foi difícil de aceitar, mas sempre foi bom para me motivar. O Alex Lowes é sempre rápido, mas mentalmente é diferente de correr com o Nicky Hayden…”

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