Olhamos de perto a Honda Fireblade 1000RR-R oficial do Mundial de Superbike
Nestas fotos, exploramos os detalhes da Honda CBR1000RR-R! Iker Lecuona e Xavi Vierge alcançaram resultados consistentes, embora não brilhantes, entre os dez primeiros,ao longo da temporada de 2025 com a moto oficial da Honda.

Poucos negariam que a Fireblade é das melhores entre o lote das hiperdesportivas de litro. Potente, rápida, intuitiva mas mantendo um facilidade de utilização tão Honda, a moto veste com sucesso o manto das vencedoras que a antecederam- enquanto estradista. O problema é que, muitas vezes, o que faz uma excecional moto de estrada não faz automaticamente uma boa moto de corrida – e vice-versa.

A toda-conquistadora RC30 dominou as SBK, e Endurance a a Ilha de Man no seu tempo… mas em estrada era desconfortável a baixa velocidade e uma desilusão em desempenho, não sendo, nem muito potente, nem muito rápida.
Já a Kawasaki ZXR foi um sucesso em estrada difícil de converter numa vencedora em pista antes da chegada da ZX10RR…

Na presente iteração da Fireblade, a Honda tem figurado constantemente entre o 6º e 10º lugares no Campeonato Mundial de Superbike Motul de 2025, graças aos pilotos Iker Lecuona (Honda HRC) e ao seu companheiro de equipa Xavi Vierge, com a dupla a demonstrar frequentemente equilíbrio tanto na pista como na classificação do campeonato.

Até um ou outro pódio foi possível, mas colocar a potência no solo foi um desafio nem sempre ultrapassado. Agora, temos a hipótese de conhecer de perto a CBR1000RR-R, a moto que a Honda continuará a utilizas na competição, e verificar todos os detalhes da máquina do construtor nipónico. Veja as imagens impressionantes deste artigo.

De certo modo, e em linha com o seu estatuto de maior fabricante mundial, a Honda sempre preferiu o caminho de desenvolver soluções com os seus parceiros em vez de recorrer ao pacote standard dos outros rivais: Assim, persiste nas pinças e bombas de travagem Nissin em vez das quase universais Brembo, e na eletrónica Nippondenso… concede nas suspensões Öhlins, até porque a Showa apoia a rival Kawasaki, e concede nos escapes Akrapovič porque não há discussão na melhoria trazida por estes.

É difícil dizer o que falta para fazer a Fireblade de novo uma vencedora, talvez os novos pilotos, Dixon e Chantra, vindos de disciplinas diferentes, tragam perspetivas novas à equipa baseada em Barcelona…


















