Imola, Itália 1972. O icónico circuito italiano prepara-se para receber as 200 Milhas de Imola e a Ducati prepara o palco para um evento que se tornaria um dos mais significativos da sua história nas corridas. O lendário engenheiro Fabio Taglioni chega a Imola com um espetacular veículo de transporte com laterais de vidro e sete motos desmodrómicas V-Twin de 750 cc com engrenagens cónicas e ágeis.
Logo na sessão inicial de treinos, com pneus de rua, Paul Smart bateu o recorde da pista de Imola. Paul Smart e o ás da fábrica, Bruno Spaggiari (então com 40 anos) dominaram a corrida com as suas 750 Super Sports – ambos ultrapassando o formidável campeão Giacomo Agostini sem nunca olhar para trás.
Este triunfo dominante em Imola cimentou uma nova era para a Ducati e colocou a pequena empresa de Bolonha no caminho de inúmeras vitórias numa miríade de classes de corrida. A casa de Bolonha, inteligentemente, decidiu capitalizar o seu domínio em Imola, oferecendo versões de estrada da 750 SS – seria o exemplo mais próximo de uma moto de fábrica a que um comum mortal jamais poderia chegar.
A produção começou em 1974 com 401 unidades de uma série especial homologadas para estrada. A desmodrómica 750 Super Sport foi instantaneamente a Moto Desportiva mais significativa dos anos 70 e ficou conhecida como a “Green Frame” devido à sua cor de quadro única.
