Joan Barreda foi o grande vencedor da terceira etapa do Dakar, o que permitiu assumir a liderança da grande maratona sul-americana. Num setor seletivo que foi novamente encurtado, desta vez de 314 km para 200, o piloto da Honda não deu hipóteses, tendo sido o mais rápido em todos os parciais, terminando a tirada com 26s de vantagem para um surpreendente Kevin Benavides, que é agora o terceiro classificado.
No terceiro lugar ficou Paulo Gonçalves. O piloto luso continua em recuperação e na etapa de hoje foi 52s mais lento do que o seu companheiro de equipa, Joan Barreda. Na classificação Gonçalves subiu para a quarta posição estando a 1m48s do comando.
Num dia dominado pela Honda, a KTM teve um dia para esquecer. A melhor moto da marca austríaca foi a de Antoine Méo. O tetracampeão do Mundo de Enduro, que se estreia no Dakar, exibiu-se pela primeira vez um bom nível concluindo a etapa no quarto lugar a 53s de Barreda. Já os dois ´pontas-de-lança´ da KTM tiveram um dia para esquecer. O anterior líder, Toby Price, cedeu 8m07s e caiu para o 10º lugar. Matthias Walkner foi apenas o nono mais rápido a 2m52s do vencedor da etapa.
Stefan Svitko voltou a demonstrar a sua regularidade ao ser o quinto mais veloz. O piloto eslovaco é o melhor privado e ocupa a segunda posição, a apenas 14s de Joan Barreda. Seguiram-se Pablo Quintanilla, o melhor representante da Yamaha, Adrian van Beveren, e Alain Duclos.
Ruben Faria também perdeu algum tempo durante a etapa, tendo ficado a 5m59s de Joan Barreda. Na geral o piloto da Husqvarna desceu para o oitavo posto. Hélder Rodrigues ficou com o 18º registo, a 4m11s do primeiro lugar. Em termos de classificação Hélder Rodrigues perdeu duas posições, sendo agora o 15º.
Por fim Mário Patrão foi o 36ª mais rápido, enquanto Pedro Bianchi Prata quedou-se pela 56ª posição. Com este resultado Patrão desceu ao 33º posto, enquanto Bianchi Prata subiu à 64ª posição.
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